terça-feira, 26 de agosto de 2008

De pais e professores

De pais e professores

"Não é preciso ser psicólogo para imaginar a profunda frustração e humilhação sentidas por uma mãe que, por causa de suas próprias carências, não consegue ajudar o filho a fazer o dever de casa. Tampouco são necessários poderes mediúnicos para imaginar que quem passa por esse tipo de constrangimento relutará em repeti-lo"
Moacyr Lopes/Folha Imagem

"Como se isso não bastasse, ainda temos de penetrar a redoma da incomunicabilidade dos semiletrados, que não lerão este artigo, nem as notícias dos jornais sobre educação, nem livro algum sobre o assunto. Precisamos de um pouco de civismo. Precisamos que os bacharéis que colocam os filhos em escolas particulares ajudem seus concidadãos menos afortunados a clamar por uma escola pública melhor. A opção por ignorar o que se passa à nossa volta só continuará nos levando à barafunda do desconhecimento e do atraso".


Sala de aula: no Brasil, é esse, basicamente, o cenário da luta pela educação

Há uma relação bastante estranha na educação brasileira: aquela entre os professores de nossas escolas e os pais de seus alunos, especialmente os das escolas públicas. Se não, vejamos: nossas escolas são um fracasso retumbante. Segundo o último Inaf, 72% de nossa população não é plenamente alfabetizada. O Saeb revela que a qualidade do ensino vem caindo desde a primeira edição do exame, em 1995. Constatamos, por meio do Saeb, que apenas em torno de 25% dos alunos de 8ª série sabem que "3/4" é igual a 0,75, e não 3,4. Oitava série! O Pisa mostra que, entre 57 países testados, o Brasil fica em 53º lugar em matemática e 52º em ciências. Segundo a Unesco, 24% de nossos alunos repetem a 1ª série, contra 2,5% no Chile e 4% na Índia. Diante desse quadro, seria de esperar que a sociedade que gasta em torno de 4% do seu PIB com educação pública estivesse clamando por melhorias urgentes e se mostrasse profundamente insatisfeita com o desempenho da escola e de seus funcionários. Estes, por sua vez, deveriam estar temerosos da desaprovação dos pais e preocupados em melhorar seu desempenho. Pode-se dizer que, no Brasil, ocorre praticamente o oposto.

Em ampla pesquisa com professores, que resultou no livro O Perfil dos Professores Brasileiros, a Unesco pediu aos docentes que identificassem, em uma lista com várias opções, quais os fatores que mais influenciam o aprendizado de seus alunos. O vencedor, disparado, foi "acompanhamento e apoio familiar", com 78% dos votos. "Competência do professor" ficou com apenas 32%. Em outra grande pesquisa qualitativa, organizada pela Unesco e pelo Inep (publicada no livro Repensando a Escola: um Estudo sobre os Desafios de Aprender, Ler e Escrever), os autores declararam o seguinte: "Chama atenção a freqüência com que professores e diretores se referem à questão da família dos alunos: muito do que acontece de bom e de ruim na escola é explicado pela origem familiar". "Uma pergunta [aos professores] do tipo 'como você avalia o nível de leitura dos alunos da 4ª série?' é respondida da seguinte maneira: 'Eles são fracos, não sabem ler muito bem, não gostam de ler, porque em casa ninguém incentiva'. Raramente é colocada a função primordial da escola na tarefa de ensinar a ler qualquer aluno, de qualquer origem familiar ou social." Em vários dos seminários com professores de que participo, uma das primeiras perguntas da platéia depois da exposição costuma ser a respeito da família do aluno: como seria possível ensinar com uma família que "não apóia"?

Seria de esperar que a família brasileira estivesse enfurecida com uma escola que, além de não cumprir o seu papel no ensino de seus filhos, ainda decide transferir a responsabilidade para o próprio aluno e sua família. Negativo. Os pais brasileiros estão contentes com a escola do filho. Em pesquisa do Inep com 10.000 pais do país, a nota que eles deram às instalações da escola do filho foi 8,1. Oitenta e um por cento têm uma percepção positiva dos diretores da escola, dizendo que eles "resolvem os problemas". Oitenta e três por cento acham que os professores estão preocupados em ensinar e dar boas aulas. A nota dada à qualidade do ensino é 8,6 (!).

Para entender como os pais podem considerar tão boa uma escola de resultados tão ruins, e por que os professores os percebem como desinteressados, falta a variável fundamental da equação: entender quem são esses pais.

O dado mais importante a notar é que 58% têm o ensino fundamental incompleto. Só 3% têm diploma universitário. Três quartos lêem jornais e livros nunca ou raramente. Apenas 7% acessam a internet. São pessoas de baixíssima formação acadêmica e pouco grau de informação. Como lhes é difícil julgar a qualidade do ensino, uma variável intangível, eles costumam usar como indicador aquilo que é visível. Comparam a escola que cursaram com aquela de seu filho e percebem: os prédios são mais limpos e bonitos, há merenda de boa qualidade, há transporte escolar, o filho recebe uniforme e livros didáticos e, fundamentalmente, há matrícula garantida. Cinqüenta e sete por cento dos pais dizem que a escola do filho é melhor que aquela que o pai cursou. O pai fica contente pelo fato de o filho ter as oportunidades escolares que ele não teve. Não possui conhecimento suficiente do processo escolar, nem acesso a fontes de informação mais aprofundadas, que lhe permitam entender que a qualidade do ensino do filho é fraca.

Da mesma maneira, o seu pouco envolvimento na vida estudantil do filho não é fruto de desinteresse ou desamor. Ele é facilmente compreensível quando entendemos que uma pessoa com ensino fundamental incompleto é minimamente alfabetizada. Uma mãe, ouvida em um grupo focal no estudo da Unesco, descreveu da seguinte forma a tentativa de ajudar o filho no dever de casa: "A professora mandou uma lição para o meu filho. Tinha a zebra, o desenhozinho da zebra na palavra. Daí era pra ele achar cinco palavras com as duas primeiras letras de zebra e cinco com as duas últimas. Eu olhei revista, jornal e não consegui achar as cinco palavras com Z nem as cinco com B. Achei duas de cada! Começa a embaralhar, sabe? Não consigo". Note que a dificuldade da mãe com a escrita é tão grande que, além de não conseguir identificar a letra que procura, ela procura a letra errada: "B" não faz parte das duas primeiras ou das duas últimas letras de "zebra". Não é preciso ser psicólogo para imaginar a profunda frustração e humilhação sentidas por uma mãe que, por causa de suas próprias carências, não consegue ajudar o filho a fazer o dever de casa. Tampouco são necessários poderes mediúnicos para imaginar que quem passa por esse tipo de constrangimento relutará em repeti-lo. É terrível sentir-se incapaz de ajudar um filho a completar uma tarefa banal.

Nossos professores precisam se resignar ao fato de que os pais de seus alunos podem dar uma contribuição limitada ao ensino dos filhos. Devem entender que a incapacidade de ajudar os filhos com os deveres de casa ou a estudar não é fruto de menosprezo pela sua educação, mas sim de despreparo. Nossa escola precisa se preparar para educar as crianças brasileiras, filhas de pais e mães brasileiros, inseridos na realidade brasileira. Sem dúvida, seria tudo mais fácil se os pais de seus alunos fossem finlandeses ou coreanos: a família é, sim, um elemento importante no aprendizado dos filhos. Mas o fato é que a realidade brasileira é essa. Por mais que um professor se lamente e condene os pais de seus alunos, ele não fará com que aquele pai se torne um companheiro de estudos do filho. A família brasileira está dada, não será mudada através da atuação do professor em sala de aula. Em uma situação como essa, a atuação de cada professor é ainda mais importante: a escola é a porta de saída que o aluno tem de um ciclo intergeracional de ignorância e miséria. Longe de poderem lavar as mãos e culpar os outros, é nessa situação de dificuldade geral que os funcionários de uma escola devem se preocupar em dar sempre mais de si.

Essa mudança de comportamento dentro da escola se dará quando houver pressão nesse sentido, vinda de fora de seus muros. A grande dificuldade é chegar aos pais dos alunos, informar-lhes que a escola de seu filho é fraca, que aquilo que eles acham bom é, na verdade, muito ruim e que a cobrança que hoje vem do professor para os pais deve ter sentido inverso. Essa é uma missão ingrata. Primeiro, porque se trata de dar más notícias a quem acredita que tudo vai bem. Segundo, por ter de inverter a percepção filosófica de grande parte da nossa população a respeito do estado brasileiro, que deve parar de ser visto como o provedor generoso que concede benefícios e passar a ser encarado como o prestador de serviços que está aí para atender à vontade do cidadão, financiado pelo imposto que nós pagamos.

Como se isso não bastasse, ainda temos de penetrar a redoma da incomunicabilidade dos semiletrados, que não lerão este artigo, nem as notícias dos jornais sobre educação, nem livro algum sobre o assunto. Precisamos de um pouco de civismo. Precisamos que os bacharéis que colocam os filhos em escolas particulares ajudem seus concidadãos menos afortunados a clamar por uma escola pública melhor. A opção por ignorar o que se passa à nossa volta só continuará nos levando à barafunda do desconhecimento e do atraso.



terça-feira, 19 de agosto de 2008

ACEITAR AS PESSOAS

Ouvi dois amigos conversando e um deles se queixava da incompreensão das pessoas, das agressões verbais, dos desentendimentos.

Isto o revoltava e ele dizia invejar a serenidade e o equilíbrio do interlocutor.

- Qual é o segredo? perguntou.


- Não existe segredo, mas somente paixão pela vida e esforços contínuos para aprender, respondeu o outro.

- Aprender o que?

- A aceitar as pessoas, mesmo que ela nos desapontem, quando não aceitam os ideais que escolhemos. Quando nos agridem e nos ferem com palavras e atitudes impensadas.

- Mas é muito difícil aceitar pessoas assim.

- É verdade. É difícil aceitá-las como elas são e não como gostaríamos que elas fossem. Mas qual é o nosso direito de mudá-las?

- E como você consegue?

- Estou aprendendo a amar.Estou aprendendo a escutar, mas não apenas com os ouvidos, também com os olhos, com o coração, com a alma, com todos os sentidos. Muitas vezes as pessoas não falam com palavras, mas com a postura. Fique atento para os que falam com os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas.

Assim como você pode ler as entrelinhas de um texto, pode ouvir coisas entre as frases de uma conversa corriqueira, banal, que somente o coração pode ouvir. Não raro, há angústia e desespero disfarçados, insegurança escondida em palavras ásperas, solidão fantasiada na tagarelice.

Aos poucos estou aprendendo a amar, e amando estou aprendendo a perdoar.

Perdoando, apago as mágoas e curo as feridas, sem deixar cicatrizes nos corações magoados e tristes.

Aprendo com a vida o valor de cada vida e procuro entender os rejeitados, os incompreendidos.

Nem sempre consigo, mas estou tentando.

Quanto a nós, vamos tentar construir a paz, sem desânimo, com muito amor, muito amor no coração.


Amilcar Del Chiaro Filho no livro "A Minha Paz Vos Dou...



sábado, 9 de agosto de 2008

Sobre o meu pai Arthur

"Seu olho verde faiscava de brabeza ou transbordava de afeto. O rumor de seu passo no corredor botava o meu mundo em ordem. Sua risada era aberta e franca, seu abraço era cálido, sua alegria, generosa"

Nesta coluna homenageio meu pai Arthur, que morreu quando eu tinha 35 anos, e de quem, 35 depois, ainda recordo todos os dias, pelo seu legado de carinho, justiça, integridade e proteção, que até agora me dá força quando preciso dela (preciso muitas vezes). As propagandas em torno do Dia dos Pais, se irritam pela comercialização (para quem deseja isso) em torno do afeto, servem de lembrete a quem anda esquecido do seu pai.

Então tenho lembrado com mais intensidade do meu, que era severo e terno. Seu olho verde faiscava de brabeza ou transbordava de afeto. O rumor de seu passo no corredor botava o meu mundo em ordem. Sua risada era aberta e franca, seu abraço era cálido, sua alegria, generosa. Tinha momentos de melancolia, em que fitava um ponto distante longo tempo sem falar. Seu amor pela família foi talvez seu traço mais marcante. Ensinou-me o nome das árvores do jardim e os cuidados com elas, para que dessem frutas doces. Transmitiu-me a noção do sagrado das coisas e das pessoas. Gostava de tranqüilidade, meu pai Arthur. Recusou sistematicamente os convites para deixar nossa pequena cidade e assumir cargos importantes. Era atento e compreensivo, ajudou fugitivos da II Guerra, levava cobertores ou remédio aos pobres, aconselhava amigos e desconhecidos que vinham lhe pedir orientação. Lembro-me do que relatou alguém que o procurou em casa, e ele, interrogado sobre sua vasta biblioteca, apontou os livros e disse com simplicidade: "Eles são meus amigos".

Era também exigente, meu pai Arthur. Aborrecia-se com meu boletim invariavelmente medíocre, porque eu não gostava de estudar: queria ficar em casa, lendo em meu quarto ou debaixo de alguma árvore, e achava as regras de disciplina da escola antes cômicas do que respeitáveis. Além de negligente na escola, em casa não conseguia ser a menina prendada que minha mãe desejava.

Não podia competir com suas sobrinhas ou filhas de amigas, num tempo em que ser prendada era importante (para mim, era bobagem): meus bordados saíam tortos, minha incapacidade de arrumar a cama era patética, meu horror à cozinha era vergonhoso, eu respondia mal à minha mãe, ou lhe mostrava a língua. Era um desastre, e me sentia assim. Quando as queixas de mãe e professores se tornaram excessivas, ele me pôs num internato. "Para o seu bem", ele disse. Não esqueço a dor daquele dia e dos outros, nem a minha gratidão quando, dois meses depois, em uma visita, anunciei que se ele não me tirasse dali eu morreria, e ele me levou para casa. Por essa, e tantas outras coisas, dediquei-lhe especialmente um de meus livros, dizendo: "A meu pai Arthur, para quem eu não era só uma criança: eu era uma pessoa". Ainda falo com ele, recorro a ele em minhas aflições, pedindo que, como fez em vida, me ajude em minhas trapalhadas. (Não sei como, mas ele ajuda.)

Nele, antecipando o Dia dos Pais que se aproxima, homenageio todos os pais que não vão ter o carinho dos filhos pequenos ou adultos, nem um telefonema alegre, nem um almoço ruidoso, nem mesmo um recado. Homenageio os pais que ficarão sozinhos fingindo que não faz mal, que filho é assim mesmo, que a vida é assim. Não é assim. Em meu pai Arthur, homenageio os pais que não puderam estar sempre junto de seus filhos porque, longe, precisavam garantir o seu sustento; que foram relegados quando não tinham mais dinheiro ou saúde; criticados quando quiseram buscar alguma felicidade; ou que, sem entender, foram declarados dispensáveis e desimportantes.

Não posso esquecer aqui aqueles pais que perderam um filho ou filha, na dor que não se cura com nada. Mas penso também nos pais alegres, nos pais carinhosos, nos pais protetores, parceiros, guerreiros, nos pais que têm sorte, e que nesse dia especial receberão abraços, telefonemas, torpedos, churrascos, conversas, sorrisos ou mesmo um bilhete em letra infantil – como aqueles que tantas vezes, na minha distante infância, deixei no bolso do paletó ou no prato do café-da-manhã de meu pai Arthur.

Lya Luft é escritora

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

"A BELEZA SALVARÁ O MUNDO"

Conta-nos Alexandre Soljenitsyne que levou algum tempo a tentar perceber esta frase enigmática que, um dia, Dostoïevski deixou cair: "A beleza salvará o mundo".

Interpretou-a finalmente como
querendo significar que a beleza da arte, sobretudo da literatura, acabará por fascinar o mundo e convencê-lo da necessidade de refletir e de pôr em prática a profunda defesa dos valores da dignidade humana, sobretudo da verdade e da justiça, que os grandes autores sempre deixam inscrita no seu legado literário.

Recentemente, li a notícia de que as universidades americanas, conscientes do erro cometido por darem a primazia às tecnologias e à investigação do universo material, iam voltar ao estudo do humanismo, privilegiando o conhecimento da filosofia e da literatura.

Se refletirmos um pouco sobre o que é hoje a civilização ocidental, não será difícil chegar à conclusão do modo como a realidade material submerge a realidade espiritual.

A civilização do prazer e do lucro sobrepõe-se ao sacrifício de lutar contra as mentiras e os engodos de fanáticos e de oportunistas.

Soljenitsyne, que sofreu no corpo e na alma os horrores das massificações e das ilusões da luta de classes que, criando falsas utopias arrasaram, e continuam a arrasar, milhões de seres, preveniu-nos, com lucidez, contra os novos monstros que se transformam facilmente em degradação humana, genocídios, ditaduras cruéis, anulação do indivíduo.

Roger Martin du Gard publicou uma obra, "O Verão de 1914", em que alertava para a atmosfera angustiante que se viveu na Europa antes da mobilização para a 1.ª Grande Guerra Mundial, face à fraqueza dos governos de então, às suas hesitações, às suas indiscrições, às suas ambições inconfessáveis com a cumplicidade passiva das massas que acabariam por sofrer na pele os horrores que se seguiram (nove milhões de mortos e dez milhões de estropiados).

Mas, o homem, que continuou sem meditar a literatura, copiou os mesmos erros e desencadeou a 2.ª Guerra Mundial, com conseqüências mais gravosas ainda, teimando, no presente, em alimentar outros horrores um pouco por todo o mundo.

E continuamos sem ler nem apreciar a beleza da arte.

Assistimos à cavalgada do materialismo e à degradação cada vez mais abjeta da humanidade, com seu cortejo de obscenidades. Basta-nos referir o que se passa nas nossas televisões com as telenovelas e seus conteúdos mentirosos e outros programas ridículos de má língua, noticiários (!) incluídos, para percebermos o que é a concessão ao que de mais baixo e vil existe no homem desde o tempo das cavernas e que leva as novas gerações aos himalaias do gozo selvagem.

Num mundo sem literatura, não me espanta que continuemos indiferentes aos vários horrores que se vão repetindo, de que, o exemplo mais vivo e recente, é o do Zimbabwe, perante a covardia, a indiferença, a fraqueza e a inoperância de governos incompetentes, ignorantes da história, insensíveis aos valores humanos, hesitantes na defesa da dignidade humana.

Um mundo sem beleza é um mundo perdido, sem verdade nem justiça nem sentido. Alimentar a espiritualidade é libertar o Homem.

Resta-nos a esperança de que um próximo pesadelo acorde os políticos e os alerte para a urgente necessidade de reintroduzir nas escolas o estudo dos autores universais para que se cumpram as palavras de Dostoïevski e "a beleza acabe por salvar o mundo", destruindo a covardia e o medo.

Leonel Marcelino

Fontes:
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=86097
http://groups.google.com.br/group/sapientiae

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