tag:blogger.com,1999:blog-62325491708603877072024-03-14T15:44:10.701-03:00VivaFelizUnknownnoreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-12617366907290076612011-08-02T01:04:00.004-03:002011-08-02T01:12:36.508-03:00Pressa<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaYghOp9HW0VOZom7BJ-NHU4rPZWwGdrrjxSxoH358naTIrmgkNECQOtoAYp6UgklnjJ05ks4kg4Zl9bIqWJuRng6AZGnIRSFGX-lIg6azx3Y1TijI7Ga-5NlyehTp6mI_8FqANnppy-w/s1600/Pressa.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaYghOp9HW0VOZom7BJ-NHU4rPZWwGdrrjxSxoH358naTIrmgkNECQOtoAYp6UgklnjJ05ks4kg4Zl9bIqWJuRng6AZGnIRSFGX-lIg6azx3Y1TijI7Ga-5NlyehTp6mI_8FqANnppy-w/s320/Pressa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636105743627650994" border="0" /></a><span style="font-size:180%;">Pressa</span><br /><br />in "<a href="http://erimadeandrade.blogspot.com/">http://erimadeandrade.blogspot.com/</a>"<br /></div><br /><div class="post-header"> </div> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >Vivemos tão acelerados que foi preciso criar um movimento para ter consciência do ritmo que </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >impomos </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >a nossa vida. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Carl Honoré</i> , criador do movimento </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >Slow</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > (devagar, em inglês), conta que tomou consciência do ritmo que estava vivendo quando se viu comprando um livro infantil chamado </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >Contos de 1 minuto</span></i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Minha pressa estava fora de controle e eu estava </i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >desperdiçando</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > momentos preciosos com meus filhos”</span></i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >, diz ele. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >A pressa nem sempre é um problema. Em algumas profissões a pressa é </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >indispensável</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Honoré concorda que bombeiros, policiais ou médicos, precisam de velocidade para atender </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >emergências</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > e </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >salvar vidas</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Outra área em que a pressa é essencial é no esporte. A velocidade está em muitas competições e é responsável por grande parte da emoção. Ninguém assistiria a uma competição de vagareza, nem ficaria torcendo pelo último colocado, aquele que conseguiu chegar mais devagar.” </i></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >De acordo com Honoré, é preciso </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >questionar </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >a pressa e buscar ver a beleza da lentidão. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A vagareza se tornou uma palavra feia porque nós criamos uma ‘teologia’ da velocidade"</i>, comenta. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"A velocidade é </i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >inquestionavelmente</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > boa, mas, quando a valorizamos demais, acabamos depreciando sua contraparte, a vagareza, e criando um tabu. Só que isso não é verdade. As melhores coisas na vida são feitas devagar." </span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >Se você não trabalha com emergências, nem é um atleta de velocidade, mas a pressa faz parte da sua vida e você vive preocupado com prazos e horários, talvez você esteja vivendo a </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >síndrome da pressa</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >Responda as perguntas: seu passo é acelerado, sua fala atropelada e sua escrita é quase sempre abreviada? Você vive de olho no relógio? Está sempre reclamando que não tem tempo para nada? Quase tem um chilique se tem que esperar 10 minutos pelo almoço? Tem vontade de atropelar alguém que anda em um passo mais lento que o seu?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >Essas são as características </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >típicas </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >da síndrome da pressa. Mesmo não sendo reconhecida oficialmente pela psiquiatria, ela é estudada desde 1980. Ela </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >não </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >é uma doença, mas uma série de comportamentos que altera </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >significativamente </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >Os problemas começam quando a pressa não é necessária, mas </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >exigida</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Mesmo quando queremos desacelerar, uma voz dentro de nós fica repetindo para irmos rápido. Acabamos nos sentindo mal se fazemos </i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >poucas coisas</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >, ou se </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >demoramos </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >para fazê-las”</span></i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >, ressalta Honoré. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >A síndrome da pressa apresenta sinais </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >semelhantes</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > ao do estresse em estágio avançado, e é confundida com ele. Porém, os problemas têm origens </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >diferentes</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Enquanto o estresse avançado é uma reação física e psicológica a um evento novo, ameaçador ou angustiante, a síndrome da pressa é desencadeada por um </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >padrão de comportamento</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > em que o próprio indivíduo traz o estresse para si, ou seja, na maioria das vezes, ele próprio transforma sua vida nesse corre-corre sem fim, seja para produzir mais e ter mais retorno financeiro, seja para ter mais reconhecimento no trabalho.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >“No contexto de trabalho em que há valorização da produção em detrimento da saúde biopsicossocial, essa pressa só deve ser vista como benéfica </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >se respeitar os ritmos</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > biológicos dos indivíduos e sua saúde, com pausas para exercícios na empresa e paradas tranquilas para descanso e alimentação”</span></i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >, explica <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Katie Almondes</i>.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >O </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >primeiro passo</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > para lidar com essa situação é admitir e entender o problema. O </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >segundo</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > é querer mudar. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Se a pessoa perceber que a pressa está prejudicando seu desempenho e sua qualidade de vida, então é hora de mudar sua postura”,</i> diz <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ana Maria Rossi</i>.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >A principal dica é tentar buscar um </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >equilíbrio</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > entre os momentos em que é realmente necessário acelerar, com os momentos em que é possível ter um ritmo mais lento. A </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >mudança da rotina</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > é a única forma de inibir a síndrome da pressa, já que essa ainda não tem tratamento específico. Para tanto vale técnicas de relaxamento, exercícios de respiração, atividades físicas e de lazer, ioga e psicoterapia ou outros meios que ajudem a pessoa a relaxar e desacelerar.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >Vale também entrar no movimento Slow. Ele tem a intenção de divulgar as </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >possibilidades</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > de se levar uma vida mais plena e desacelerada (</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >movimientoslow.com</span></i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >), e quer <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“dar ferramentas aos indivíduos para que suas existências não sejam uma mera sucessão de cenários encadeados, desprovidos de emoções.</i></span><span style="color:#274e13;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >Hoje mais que nunca, o homem moderno vive </span></i><i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >perdido</span></i><i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > numa corrida particular de obstáculos, em que controlar o cronômetro até a o último segundo determina a sua existência. O distanciamento faz da natureza e do seu ritmo, ligado às estações do ano e aos fatores que não podemos controlar, uma miragem nas sociedades ocidentais dos dias de hoje. As cidades tornam-se anônimas e levitamos, absorvidos por nosso peculiar universo de interesses. A pressa é o motor de todas as nossas ações e a cinética do Grand Prix envolve a nossa vida acelerando-a, economizando cada segundo, rendendo </span></i><i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >culto </span></i><i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >a uma velocidade que </span></i><i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >não nos faz ser melhores</span></i><i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. </span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >Em última análise, o movimento Slow é uma </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >fonte de prazer</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >, útil para ficar longe de uma vida padronizada e dirigida pelo ponteiro dos minutos do nosso relógio de pulso, subjugada por uma velocidade que sopra longe a nossa </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >capacidade</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > de desfrutar de um momento há muito aguardado, quando este finalmente chega."</span></i><span style="color:#274e13;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color:#274e13;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >O site <i style="mso-bidi-font-style: normal;">movimientoslow.com</i> coloca a disposição uma série de </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >dicas</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" > que ajudam a acalmar a afobação do cotidiano: </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Escreva estas palavras em um lugar visível: fazer várias tarefas ao mesmo tempo é não fazer nenhuma bem;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Não se force a responder com rapidez, use o tempo que achar necessário;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Não olhe toda hora para o relógio, </span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >e não se preocupe</span><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >, você saberá à hora;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Boceje com frequência. Bocejar é bom para a saúde;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Escute uma peça de música de Mozart no seu tempo original;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Ao se levantar dedique um tempo a tomar o café da manhã tranquilo e projetar o dia que tem pela frente;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Pratique um hobbie sossegado... Pescar, pintar, plantar; mas trate de fazer uma só coisa cada vez;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Coma devagar. Desfrute da solidão ou de uma conversa se está com mais gente;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Faça uma pausa no seu dia, faça a sesta, você merece;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Escreva qualquer coisa. Aprofunde-se no dia que teve;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Saia de casa e pratique a nobre arte do </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#6aa84f;" >dolce fare niente</span></i><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Leia um jornal, observe as fachadas;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Jante um cardápio com alto conteúdo em frutas e verduras;</span><span style="font-family:Georgia;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=" ;font-family:Georgia;color:#274e13;" >. Leia um livro na cama, deixe abandonar-se nos seus pensamentos e flua.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style=" ;font-family:Georgia;font-size:18pt;color:#6aa84f;" ><span style="font-size:130%;">“Na vida há algo mais importante que incrementar a sua velocidade.” Gandhi</span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-92175522526758476562010-11-26T13:59:00.006-02:002010-11-26T14:22:21.250-02:00Traição deve ser encarada como um problema de quem trai<table width="100%" cellpadding="5" cellspacing="0" border="0"><tbody><tr><td class="tituloInterna" colspan="4"><br /></td></tr><tr><td class="subTituloInterna" colspan="4"><br /></td></tr><tr><td class="frase" colspan="4"><br /></td></tr><tr><td class="autor" colspan="4"><br /></td></tr> </tbody></table> <table width="100%" cellpadding="0" cellspacing="0" border="0"> <tbody><tr> <td colspan="4" class="textoInterna"> <br /></td></tr></tbody></table><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFwg7-hUNfJZkCZd8PhfGYJu0JBwF61wiqz9mSfhbL5dDb5wITYFwkqYRyI_mngrwzXEVvopGQBEXbrEF6sheYN2oW1yId978Rd7Fsv8wY6iQKMxBPrK98W1on8gF800AHGovx_CTNQDY/s1600/Ciume.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 186px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFwg7-hUNfJZkCZd8PhfGYJu0JBwF61wiqz9mSfhbL5dDb5wITYFwkqYRyI_mngrwzXEVvopGQBEXbrEF6sheYN2oW1yId978Rd7Fsv8wY6iQKMxBPrK98W1on8gF800AHGovx_CTNQDY/s320/Ciume.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543891340890862754" border="0" /></a><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;" ><strong><span style="color: rgb(153, 0, 0);">"E confiar no outro significa dar ao parceiro um crédito de confiança e ter em mente que cada um é responsável por sua própria felicidade. Ou seja, a traição deve ser encarada como um problema de quem trai e não de quem é traído</span></strong>"</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;" > </span><table style="text-align: left; margin-left: 0px; margin-right: auto;" width="100%%" cellpadding="02" cellspacing="15" border="0"><tbody><tr><td height="65" width="50%"><div align="left"><span style="color: rgb(102, 0, 102);font-size:130%;" > </span></div><br /></td><td width="50%"><span style="font-size:130%;">Há quem ache que namorar é fazer - e cobrar - sacrifícios. Quando um namoro nasce viciado pela valorização da troca de sofrimentos tem tudo para terminar em um casamento penoso onde os cônjuges em vez de aliados e parceiros são adversários e até inimigos. </span></td> </tr> </tbody></table> <br /><span style="font-size:130%;"> Para evitar isso, é necessário que os parceiros comecem a refletir desde cedo sobre seus desejos em uma relação e optem entre escolher a alegria e o prazer da convivência ou se preferem viver o clima repressivo das proibições recíprocas e do patrulhamento afetivo.<br /><br /></span><div style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"> "Desde que comecei a namorar nunca mais fui ao Maracanã", ou "Ele me proibiu de conversar com meus amigos" são comentários ouvidos com frequência que expressam uma relação na qual se está dando espaço para amarguras imediatas e futuros rancores. Esse posicionamento negativo na relação é quase sempre causado pela insegurança. Esta se origina do sentimento de falta de valor próprio e isso fortalece o ciúme.</span></div><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"> Pessoas que não acreditam em sua própria capacidade de atrair os outros, tendem a desconfiar do amor que recebem. É uma situação típica onde a baixa autoestima acaba por provocar dificuldades no relacionamento. Para superar a insegurança, é importante aprender a confiar em si mesmo e no outro.</span> <br /><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"> Confiar em si mesmo significa acreditar na própria capacidade de seduzir o parceiro de forma a que ele não se interesse por outras pessoas. Mas principalmente confiar na própria capacidade de superar eventuais traições e de ser capaz de lidar com essas situações inevitavelmente dolorosas. E confiar no outro significa dar ao parceiro um crédito de confiança e ter em mente que cada um é responsável por sua própria felicidade. Ou seja, a traição deve ser encarada como um problema de quem trai e não de quem é traído. A confiança ajuda no fortalecimento do vínculo afetivo e contribui de modo muito mais eficaz para o sucesso da relação do que o clima de repressão.</span></div><p style="text-align: center;" class="style36"> </p><div> </div><div style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"> Quando, numa relação amorosa, um dos parceiros sente-se sufocado pelo outro, isso significa que o amor não está predominando. Em lugar dele, estão em cena o ciúme, o egoísmo, a vaidade e possessividade. Enquanto o amor impera, a relação é caracterizada por altruísmo, generosidade, humildade e respeito pelo parceiro. A confusão entre possessividade e amor é frequente. Existe até um adesivo para se colocar no vidro traseiro do carro que diz: "Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho". Quem acredita nessas palavras não aprendeu que amor é doação, respeito, admiração e liberdade.</span><br /></div><p style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"> Amor tem a ver com ser e estar. Não com ter e possuir. Caso seu parceiro manifeste a necessidade de lhe controlar, isso é sinal de que chegou o momento de você "cair fora". Pois já não há confiança nem amor suficiente. Amor é um sentimento adulto e maduro de quem está consciente de que não pode ser dono da pessoa amada. Uma relação que evolui, melhora com o passar do tempo e dá frutos preciosos se fundamenta na igualdade entre os parceiros e não em cobranças e, muito menos, na superioridade de um sobre o outro. É uma relação que se enriquece com trocas (de carinho, de ideias, de apoio) e vive do respeito recíproco.</span> </p><div> </div><p style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><b>O ciúme é imaturo</b></span></p><div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"> Frequentemente os namoros começam sobrecarregados por uma atitude de ciúme da parte de um dos dois, por vezes até dos dois parceiros, principalmente quando são jovens. Em geral, esta atitude está relacionada com uma baixa autoestima que conduz à falta de confiança em si mesmo. Tal situação gera uma insegurança que faz crescer o medo de perder o outro. Racionalmente não faz sentido ter medo de perder alguém que pouco tempo antes não significava nada e cuja existência às vezes nem sequer se conhecia.</span><br /></div><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"> Para pessoas inseguras, de baixa autoestima, conseguir um namorado é vivido como uma vitória e como uma evidência de valor pessoal. A existência do outro significa que a pessoa tem capacidade de atrair um parceiro. Ela se sente em condições de mostrar-se bem-sucedida e consegue esconder de si mesma sua insegurança.</span> <br /></div><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"> Esta situação emocionalmente confortável e muito desejada corre o risco de se desfazer caso o parceiro desista da relação. Mas na medida em que a pessoa não acredita em seu próprio valor, tem dificuldade em crer no interesse do namorado pelo relacionamento e em consequência está sempre aguardando o momento - para ela previsível - em que o companheiro vai se decepcionar e partir para outra. Então a insegurança faz o ciúme brotar e crescer. Ciúme significa apenas isso: baixa autoestima e insegurança gerando uma tola e permanente desconfiança. Controlar o outro é inútil. O problema só pode ser resolvido melhorando a autoestima. Quando digo que ciúme é apenas isto devo deixar claro, estou passando ao largo das situações de ciúme patológico</span> <br /></div></div><br /><span style="font-size:85%;">por Luiz Alberto Py<br /><br />In: <a href="http://www2.uol.com.br/vyaestelar/ciumento.htm">http://www2.uol.com.br/vyaestelar/ciumento.htm</a></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-67489160833640080462010-09-19T16:23:00.004-03:002010-09-19T16:35:35.057-03:00Sem GPS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX4oGMvXeHQtBVo69fhfrpSrYlH8ms6hIkz7Z4VqP8XtE7bYQrApwyv5onYR9Mx45bUJoQEp-ncjZIMkjbtcD7U_Nnn_6lK0LhhyAYIOE0_qwP9Sfv603s3aqycbKN8z-MmGA_CcgQk2U/s1600/bussola.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5518611372880146834" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 293px; height: 287px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX4oGMvXeHQtBVo69fhfrpSrYlH8ms6hIkz7Z4VqP8XtE7bYQrApwyv5onYR9Mx45bUJoQEp-ncjZIMkjbtcD7U_Nnn_6lK0LhhyAYIOE0_qwP9Sfv603s3aqycbKN8z-MmGA_CcgQk2U/s400/bussola.jpg" border="0" /></a><br /><div style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 255);" align="justify"><span style="color: rgb(102, 102, 102);font-size:130%;" >Todas as vezes que ouço falar em livro de autoajuda, me dá vontade de puxar, entre os documentos de minha carteira, um papelzinho dobrado em quatro. Nele estão impressos os versos de Cantares, escritos por Antonio Machado<span style="color: rgb(255, 0, 0);">*</span>. </span></div><div style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 255);" align="justify"><span style="color: rgb(102, 102, 102);font-size:130%;" ></span></div><div style="color: rgb(255, 255, 255);" align="justify"> <span style="color: rgb(102, 102, 102); font-weight: bold;font-size:130%;" ><span><br />Machado foi um escritor</span></span><span style="color: rgb(102, 102, 102);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;"> espanhol da chamada Geração 98 (a cifra se refere ao ano de 1898), um dos maiores e mais populares poetas do país. Morreu de desgosto no fim da Guerra Civil espanhola, exilado na França, no povoado de Collioure, a poucos quilômetros da fronteira com sua terra natal. O poema diz mais ou menos o seguinte:</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">"Caminhante, são tuas pegadas</span><br /><span style="font-weight: bold;">o caminho e nada mais;</span><br /><span style="font-weight: bold;">Caminhante não há caminho,</span><br /><span style="font-weight: bold;">se faz o caminho ao andar.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Ao andar se faz o caminho,</span><br /><span style="font-weight: bold;">e ao voltar a vista atrás</span><br /><span style="font-weight: bold;">se vê a senda que nunca</span><br /><span style="font-weight: bold;"> se há de voltar a pisar."</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Em poucas linhas, Machado nos diz que na vida não existe disponível um aparelho de GPS que possa nos indicar, a partir do conforto de nossa existência cotidiana ou das sombras de nossa indecisão, qual é o melhor caminho a seguir diante das encruzilhadas que o destino nos coloca. </span></span></div><span style="font-size:130%;"><br /></span><div style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 255);" align="justify"><span style="color: rgb(102, 102, 102);font-size:130%;" >Que a vida não acontece em linha reta e que ninguém sabe o caminho certo. E, desde o dia em que li esses versos, passei a desconfiar das prateleiras repletas de conselhos mágicos, presos entre as páginas de algum livro, prometendo a garantia de encontrar uma luz que ajude a circular sem preocupações pela selva da existência. </span></div><span style="font-size:130%;"><br /></span><div style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 255);" align="justify"><span style="color: rgb(102, 102, 102);font-size:130%;" >Meu amigo Arnaldo P. me disse uma vez: "Os sinais estão em todos os lugares, é só prestar atenção neles". Tem razão, é disso que se trata.<br /><br /><span>DE TOMBO EM TOMBO</span><br /><br />"Tudo está conectado como parte de um grande todo, e cada coisa acontece não por si só, mas por causa das outras partes. Quem tem uma boa ideia das coisas e dos lugares será capaz de entender o sentido espiritual da existência." Quem escreveu isso foi Roger Bacon, o Doctor Mirabilis<span style="color: rgb(255, 0, 0);">**</span>, frade e filósofo inglês, em 1266. Ele achava que para entender o mundo era necessário prestar atenção a todos os detalhes.<br /><br />Buscar o conhecimento em um lugar só, nos conselhos e na visão de uma pessoa, me parece cômodo demais para o cérebro indeciso. Sem esforço não existe a recompensa. Porque aprender a viver é como aprender a andar de bicicleta. E, que eu saiba, ainda não existe nenhum livro escrito sobre isso. A única maneira de aprender é pedalando até se equilibrar. Não importa, assim como na vida, quantos tombos se leve.<br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:85%;" >*</span><span style="font-size:85%;">Antonio Cipriano José Maria y Francisco de Santa Ana Machado y Ruiz (1875-1939). Outra frase de Machado é: "Onde houver vinho toma vinho e se não houver, rapaz, o que custa beber água gelada?".<br /><br /></span><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:85%;" >**</span><span style="font-size:85%;">Doctor Mirabilis, em latim, pode ser traduzido como "Doutor Maravilhoso". A obra citada é Opus Magnus.</span><br /><br /></span><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-size:130%;" >J. R. Duran</span> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-37530314999688801402010-08-30T11:43:00.001-03:002010-08-30T11:52:31.695-03:00Dor de cabeça<div class="post-header"> </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_H1JQx8dFDJc/THvAAffp-UI/AAAAAAAAAY0/fkXAx0rpoKA/s1600/dor+cabe%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img ox="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_H1JQx8dFDJc/THvAAffp-UI/AAAAAAAAAY0/fkXAx0rpoKA/s320/dor+cabe%C3%A7a.jpg" border="0" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Você sente dor de cabeça com frequência? Sabe o motivo?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Muitas pessoas são incomodadas diariamente por essa grande vilã e não sabem identificar o tipo de dor, a intensidade e o período de duração da mesma. Muitos correm e tomam qualquer remédio e isso pode piorar a situação, pois há mais de cem tipos de cefaléia e dependendo do remédio que você tomar e se tomado com frequência, pode tornar o problema crônico.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >A dor de cabeça afeta mais as mulheres e quando o assunto é enxaqueca, ela atinge 4 mulheres para 1 homem e se for cefaleia tensional, atinge 90% das mulheres para 70% dos homens. Vamos citar algumas características da enxaqueca e da cefaleia tensional para fazer uma pequena comparação.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style=";font-family:Georgia,";" >Sintomas da enxaqueca:</span></strong></div><ul><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >A dor dura de 4 a 72 horas;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Quando ocupa mais de 15 dias por mês durante 3 meses, é considerada crônica;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Intensidade de moderada a forte;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Dor latejante com sensação de pressão em um dos lados da cabeça;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Algumas pessoas enxergam luzes ou sente dormência em metade do corpo ou do rosto antes da dor chegar;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Pode levar à intolerância a luminosidade, barulho, cheiros e provocar enjoo e vômito;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >A enxaqueca pode atrapalhar muito o convívio social e profissional, levantar-se rapidamente ou apanhar um simples objeto caído no chão pode tornar-se uma tarefa árdua e muito difícil.</span></div></li></ul><div style="text-align: justify;"><strong><span style=";font-family:Georgia,";" >Sintomas da cefaleia tensional:</span></strong></div><ul><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Pode durar alguns minutos ou até 7 dias;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Quando ocupa mais de 15 dias por mês, durante 180 dias ou mais, é considerada crônica;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Intensidade de leve a moderada;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >A dor afeta os dois lados, a frente e o topo da cabeça, além da nuca, provocando sensação de peso ou aperto;</span></div></li><li><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Pode provocar intolerância a luminosidade e ao barulho e pode causar náusea.</span></div></li></ul><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Georgia,";" >Se você sente dores de cabeça com frequência, o ideal é procurar um médico para que ele o ajude no diagnóstico e assim, iniciar o tratamento mais adequado. A dor de cabeça é vista como uma coisa comum do nosso dia a dia, é tratada como um problema corriqueiro, mas repito, é um problema que merece atenção. Fazendo a comparação entre os dois exemplos citados acima, tivemos a oportunidade de ver o quanto é difícil distinguir qual delas nos afeta, então, fique atento, observe e procure seu médico.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style=";font-family:Georgia,";" >by Mari Martins</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style=";font-family:Georgia,";" >Imagem by Google</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family:Georgia;">Fonte de pesquisa: JAMB</span></strong></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-20353038047808729042009-10-08T20:52:00.003-03:002009-10-08T20:55:29.865-03:00Como Derrubar Mitos e Simplificar Sua Vida<p><a href="http://lh5.ggpht.com/_VHsr_qujcHs/Ss57HWy9IYI/AAAAAAAAA7M/JbzU2gkVHnQ/s1600-h/Simplicidade-225x300%5B2%5D.jpg"><img title="Simplicidade-225x300" style="border: 0px none ; display: inline;" alt="Simplicidade-225x300" src="http://lh6.ggpht.com/_VHsr_qujcHs/Ss57IdBGfKI/AAAAAAAAA7Q/2FSzRAlBgfw/Simplicidade-225x300_thumb.jpg?imgmax=800" border="0" height="244" width="184" /></a> </p> <p>A maioria de nós vive cercado de excessos. Muitos gastos, muita tralha, muitos compromissos e responsabilidades. Eu te convido a simplificar a sua vida! </p> <p>Eu já falei sobre o assunto antes, mas volto a bater nessa tecla. </p> <p>Se tem uma coisa em que a crise financeira nos ajuda é a sermos mais centrados e ter os pés no chão no momento de definirmos os caminhos de nossas vidas. Chegar ao auge é divertido, mas dá muito trabalho. E não é só questão de dinheiro, também dispende muita energia e esforço. </p> <p>A constante perseguição por sucesso e mais, mais e mais, acaba sacrificando o que realmente é importante para você. </p> <p>Durante muito tempo somos ensinados que mais é melhor. Você sonha com a calma em meio ao caos? Você sonha em apertar um botão e ser transportado para uma época de tranquilidade? Saiba que você pode criar um oásis de paz para você mesmo e sua família. Mas para isso, você precisa reavaliar o conceito de simplicidade e derrubar três mitos sobre o assunto. </p> <p>Mito 1: Simplificar significa ter e fazer menos </p> <p>Claro que não! Simplificar não é necessariamente menos. Pode ser mais. Mais tempo, mais diversão, mais alegria, mais realização, enfim, mais daquilo que realmente nos enriquece. <br />Veja bem, você não pode sair removendo tudo que é coisa da sua vida. Se for assim, você vai sentir um enorme vazio. A idéia é eliminar o que não é importante e adicionar o que é. <br />Para ajudar a identificar o que é importante e o que não é, pense nas coisas como ativo e passivo. </p> <p>Ativos <br />Algo que tem valor ou pode ser importante de alguma maneira. Exemplos óbvios seriam: ações, imóveis, terrenos, ouro, etc. Mas pense num ativo como algo mais abrangente. <br />Um ativo é qualquer coisa que: <br />- valoriza; <br />- provê algo de valor como dinheiro, alegria, segurança, felicidade, etc; <br />- te fortalece; <br />- te impulsiona em direção aos seus objetivos; <br />- gera stress positivo e excitação saudável; <br />- relaxa e acalma; <br />- aumenta a saúde e a vitalidade. </p> <p>Passivos <br />São obrigações, débitos e coisas que custam mais dinheiro do que elas produzem. Novamente vamos pensar de forma mais agrangente. <br />Um passivo é alguma coisa que: <br />- desvaloriza; <br />- elimina ou reduz algo de valor como dinheiro, segurança, felicidade, etc; <br />- te enfraquece; <br />- te distancia dos seus objetivos; <br />- gera stress negativo e depressão; <br />- cria ansiedade ou agitação; <br />- diminui a saúde e a vitalidade. </p> <p>Em resumo: o ativo agrega e o passivo desagrega. <br />E como isso te ajuda a simplificar? Faça um inventário na sua vida: de amigos e outros relacionamentos, de projetos, de compromissos, de gastos, das coisas que você possui e de seus objetivos. Não precisa fazer tudo de uma vez! Separe por áreas e faça aos poucos. Crie uma grande lista. <br />Agora, com base nos tópicos que relacionamos acima, classifique cada item como Ativo (A) ou Passivo (P). <br />O próximo passo é eliminar o máximo possível de passivos. Claro, alguma coisa vai sobrar. Mas o importante é identificar o que traz valor para a sua vida. Como simplificar não significa ter ou fazer menos, encha sua vida de ativos. </p> <p>Mito 2: Simplificar significa ter uma vida simples </p> <p>Errado! Se o “simples” é o que você deseja e o “simples” vai de encontro ao que é importante para você, então você deveria ser “simples”. Concorda? <br />Simplificar pode significar remover atividades simples e mundanas, enquanto adiciona-se outras complexas e desafiadoras. <br />É natural você se sentir entediado ou até se aborrecer com tarefas muito fáceis e que não apresentam nenhum desafio. Normalmente, quanto mais complicada é uma tarefa, mais difícil é se concentrar nela. Entretanto, se uma pessoa faz o que gosta e está motivada, focar a mente em uma tarefa complexa torna-se parte do objetivo final e automaticamente tudo fica mais fácil e divertido. <br />Simplificar pode significar complexidade. Porque não?! Se funciona para você, ok, vá em frente! </p> <p>Mito 3: Simplificar requer eliminar suas propriedades e se tornar um monge </p> <p>Convenhamos, isso é um absurdo! Simplificar, fatalmente nos leva a eliminar muito “entulho”, mas nem por isso você precisa ser radical e alterar sua vida para obter os benefícios. <br />Quando falamos em dieta, logo aparecem palavras em nossas mentes como: escassez, fome e eliminação. Quando se fala em simplificar, certamente pensamos em palavras semelhantes: cortar, remover, perder, etc. <br />Em vez de focar no que é preciso eliminar, concentre-se naquilo que precisa ser adicionado. O que é importante para você? O que você quer fazer mais e com maior frequência? Que atividades irão te aproximar do seu ideal de vida? Aqui estão alguns exemplos: <br />- passar mais tempo “conectado” com minha esposa e minhas filhas; <br />- ser o melhor pai que eu possa ser; <br />- ajudar, encorajar e inspirar outras pessoas; <br />- ser “absurdamente” saudável; <br />- ser financeiramente seguro; <br />- assistir mais filmes, viajar, curtir meus brinquedos tecnológicos, etc. </p> <p>Observe que não são objetivos específicos, mas que representam grandes e importantes metas. Eles atuam como filtros, selecionando o que é importante em minha vida. </p> <p>Simplificar a vida pode ser muito fácil. Tudo o que você precisa fazer é se distanciar do que é desnecessário, que não te traz prazer e felicidade, ou não está de acordo com suas prioridades. Caso contrário, adicione à sua vida e aproveite! </p>Publicado em 06/10/2009 por Rui Nelson em <a title="http://www.ruinelson.net/" href="http://www.ruinelson.net/">http://www.ruinelson.net/</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-17273079039216846702009-09-02T20:52:00.001-03:002009-09-02T20:52:48.028-03:00Esperar?<h4 align="justify"><strong>"A vida não é sobre esperar a tempestade passar. É sobre aprender a dançar na chuva.” </strong></h4> <strong></strong> <h4 align="justify"><strong>Agora, pense comigo e responda francamente:   </strong></h4> <strong></strong> <h4 align="justify"><strong> E S P E R A R ?</strong></h4> <strong> <h4 align="justify"><strong> Somos ensinados a esperar e acreditar que seremos recompensados por nossa espera. E muitas vezes a chuva continua a cair e ficamos escondidos sob uma árvore, ou dentro de casa, dizendo que "se não estivesse chovendo...". </strong></h4> </strong> <h4 align="justify"><strong>Mas por que você está esperando? Por que não começa HOJE aquilo que deseja? Comece com alegria, mesmo que o barco pareça estar afundando. Por que só assim você conseguirá reverter o quadro. Nem sempre pensamento positivo ajuda, mas pensamento negativo SEMPRE atrapalha. </strong></h4> <h4 align="justify"><strong>Se você fica de cara fechada e mau humor, devido a sua "realidade", é bom acontumar-se. Porque cara feia atrai ótimas razões para continuar a ter cara feia. </strong></h4> <h4 align="justify"><strong>Você não é assim. No fundo, nunca foi. Vamos lá, é hora de aproveitar a tempestade. </strong></h4> <h4 align="justify"><strong>Vamos dançar na chuva hoje?</strong></h4> <p>Aldo Novak <br />Coach</p> <strong> <h4 align="justify"> <div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:668af774-909e-43ae-a770-670147af3cea" style="padding-right: 0px; display: inline; padding-left: 0px; float: none; padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-top: 0px">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/esperar" rel="tag">esperar</a>,<a href="http://technorati.com/tags/chuva" rel="tag">chuva</a>,<a href="http://technorati.com/tags/hoje" rel="tag">hoje</a>,<a href="http://technorati.com/tags/cara+fechada" rel="tag">cara fechada</a>,<a href="http://technorati.com/tags/mau+humor" rel="tag">mau humor</a></div></h4></strong> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-53723548848757466852009-08-09T01:38:00.001-03:002009-08-09T01:38:03.588-03:00Terapia do Elogio<div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:11b325d7-d853-4f8c-8ebd-9dfffb308cea" style="padding-right: 0px; display: inline; padding-left: 0px; float: none; padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-top: 0px">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/viva+feliz" rel="tag">viva feliz</a></div> <p align="justify"><font color="#000000">Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde se nota que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não se valoriza mais as qualidades, só se ouve críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.</font></p> <p><font color="#000000"><img alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVnEkplEfng16625f9J19ACko_Sg13-PNQ0UPQR22As_kigS1UafQEh0VwXz3RFeFmXILHx_NK2G7p-NHIW3SQnKZTLqlAIjjZnbCrtWZ_rzzuYu7MMEwGj9RQM6zROfDUDzeibSXV2qI/s320/ATT00000.jpg" border="0" /></font></p> <p><font color="#000000"><img alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL8e98lbZ7t7kHAQQqgCvgXgGOfeZhx8xFBrjajX_0b-FlwBeSQEqmqtD28ph4Yn3RaJDBVoOfiOAptALFpNSvTxPGxOmvL9-RV0UMcsOLckayz8lDsFMHHgBD28X4sbU0uW8qJbU-y1w/s320/ATT00001.jpg" border="0" /></font></p> <p align="justify"><font color="#000000">A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos que fazem elogios.</font></p> <p><font color="#000000"><img alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyyvNpVBki0hAqgoUYygnb-5Yo6NCw7Qt8mZfep8ieWQxvTBuTiAn9_C8SSHS4ggCjVgHfsEQBzaGq2BneWbpqZy0Sv1dRJDqjNTgzca-Cyw3pVifPpmDOyULdtnn64Uo_ivNHWkryHhw/s320/ATT00002.jpg" border="0" /></font></p> <p><font color="#000000">Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo, do rosto e sempre se apresentar bem. </font></p> <p align="justify"><font color="#000000"><img alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh03KirvVdGQs6VNXA3GDRenO7pPsMJJDys664Gzq7eyerldieTl4Ya5aFCgQrLxupEDWmb6_ufJkWhfTwgrbNhhiPYVu3zWMpxU8sl-CT2E_SBrG9LjJ07OIN-k7_lBPtdeDQ9MsqfjCo/s320/ATT00004.jpg" border="0" /> <br />Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo nos lares, o excesso de orgulho, impedem que as pessoas digam o que sentem, levando assim essa carência para dentro dos consultórios médicos. Acabam com seu casamento porque procuram em outras pessoas o que não conseguem em casa. </font></p> <p><font color="#000000"><img alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPegygbhI3Khx09dVk2QKXau0jOjiYZl5Mlk86IegkKTktefwFLjmm5zHhuHc_agcsOia_JXQUt5Uom9hnNBNYdU9EkY9AUXaTOYQP6JUEL0V6vyqxffKpMgKcln-lrucFmRh9nsh70GA/s320/ATT00005.gif" border="0" /></font></p> <p align="justify"><font color="#000000">Vamos valorizar nossas famílias, amigos, alunos, mestres, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, a sinceridade, a lealdade, a confiança, o comportamento de nossos filhos. </font></p> <p><font color="#000000"><img alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjduGlVpVGXTIhqQFcZBzGcEf2-xNtSnGuUysDqQ8Ln6iMc9sL6CuZM7rEEkoJwxkSwdFNV0RucPYl8Jxqcyz3INNVOx84AqRs9yJfMXevHOLzvObXHZcPIdBqkmcegVZyqkd2eC7GZqss/s320/ATT00006.jpg" border="0" /></font></p> <p align="justify"><font color="#000000">Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim, nós todos vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, em que é impossível viver sozinho, e os elogios são a motivação da nossa vida.</font></p> <p><font color="#000000"><img alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfmY5d0zo1IKeS5Pbgq9FGcouzGgo-VZ0RTlHxRHM7zRpXUDvBBy2uUEUY_hSwKYSTgYHLEczrHaqjncggkqy-0F3hlVrS8qZ-8qStb9ykjqfcVOEDRNs2nom2gXzfmAG2YbwOxHEqtn4/s320/ATT00007.jpg" border="0" /></font></p> <p align="justify"><font color="#000000">Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje, elogiando-as de alguma forma? Declarando-lhes amor, agradecendo a companhia, elogiando seu trabalho, sua maneira de ser!Não vamos confundir um elogio saudável com elogios a vaidade. <br />Precisamos de incentivos para o bem e para o Amor...</font></p> <p align="justify"><font color="#000000">DIGA AGORA A TODOS SEUS FAMILIARES E AMIGOS: FOI MUITO BOM CONHECER VOCÊ! </font></p> <p><font color="#000000">Arthur Nogueira (Psicólogo)</font></p> <p><a title="http://obemviver.blogspot.com/2009/07/terapia-do-elogio-arthur-nogueira.html" href="http://obemviver.blogspot.com/2009/07/terapia-do-elogio-arthur-nogueira.html"><font color="#000000">http://obemviver.blogspot.com/2009/07/terapia-do-elogio-arthur-nogueira.html</font></a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-49760234497631143282009-07-13T23:43:00.002-03:002009-07-13T23:49:13.840-03:00Trilha de Contradições - Lya Luft<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxl89wdJDnrymUunlQGzAMW1TQfpOdligDvjSzpN2FAUGScJKrBCPVc_yoYAJ2kAF3Eu7rvHduHdtIATth5FDEXcPs2XdhoxtJpnYtiirjx4fOKndGeqUOA_Tbf5eHTgogdKHuIi9wdJc/s1600-h/pic13.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 162px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxl89wdJDnrymUunlQGzAMW1TQfpOdligDvjSzpN2FAUGScJKrBCPVc_yoYAJ2kAF3Eu7rvHduHdtIATth5FDEXcPs2XdhoxtJpnYtiirjx4fOKndGeqUOA_Tbf5eHTgogdKHuIi9wdJc/s200/pic13.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5358142086406133842" border="0" /></a><br />'Convencidos de que pensar dói e de que mudar é negativo, tateamos sozinhos no escuro, manada confusa subindo a escada rolante pelo lado errado'<br /><br />'Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce.' Já escrevi sobre essa frase. Sim, repito alguns temas, que são parte do meu repertório, pois todo escritor, todo pintor, tem seus temas recorrentes. No alto dessa escada nos seduzem novidades e nos angustia o excesso de ofertas. Para baixo nos convocam a futilidade, o desalento ou o esquecimento nas drogas. Na dura obrigação de ser 'felizes', embora ninguém saiba o que isso significa, nossos enganos nos dirigem com mão firme numa trilha de contradições.<br /><br /><br /><br />Apregoa-se a liberdade, mas somos escravos de mil deveres. Oferecem-nos múltiplos bens, mas queremos mais. Em toda esquina novas atrações, e continuamos insatisfeitos. Desejamos permanência, e nos empenhamos em destruir. Nós nos consideramos modernos, mas sufocamos debaixo dos preconceitos, pois esta nossa sociedade, que se diz libertária, é um corredor com janelinhas de cela onde aprisionamos corpo e alma. A gente se imagina moderno, mas veste a camisa de força da ignorância e da alienação, na obrigação do 'ter de': ter de ser bonito, rico, famoso, animadíssimo, ter de aparecer – que canseira.<br /><br />Como ficcionista, meu trabalho é inventar histórias; como colunista, é observar a realidade, ver o que fazemos e como somos. A maior parte de nós nasce e morre sem pensar em nenhuma das questões de que falei acima, ou sem jamais ouvir falar nelas. Questionar dá trabalho, é sem graça, e não adianta nada, pensamos. Tudo parece se resumir em nascer, trabalhar, arcar com dívidas financeiras e emocionais, lutar para se enquadrar em modelos absurdos que nos são impostos. Às vezes, pode-se produzir algo de positivo, como uma lavoura, uma família, uma refeição, um negócio honesto, uma cura, um bem para a comunidade, um gesto amigo.<br /><br />Mas cadê tempo e disposição, se o tumulto bate à nossa porta, os desastres se acumulam – a crise e as crises, pouca trégua e nenhuma misericórdia. Angústias da nossa contraditória cultura: nunca cozinhar foi tão chique, nunca houve tantas delícias, mas comer é proibido, pois engorda ou aumenta o colesterol. Nunca se falou tanto em sexo, mas estamos desinteressados, exaustos demais, com medo de doenças. O jeito seria parar e refletir, reformular algumas coisas, deletar outras – criar novas, também. Mas, nessa corrida, parar para pensar é um luxo, um susto, uma excentricidade, quando devia ser coisa cotidiana como o café e o pão. Para alguns, a maioria talvez, refletir dá melancolia, ficar quieto é como estar doente, é incômodo, é chato: 'Parar para pensar? Nem pensar! Se fizer isso eu desmorono'. Para que questionar a desordem e os males todos, para que sair da rotina e querer descobrir um sentido para a vida, até mesmo curtir o belo e o bom, que talvez existam? Pois, se for ilusão, a gente perdeu um precioso tempo com essa bobajada, e aí o ônibus passou, o bar fechou, a festa acabou, a mulher fugiu, o marido se matou, o filho... nem falar.<br /><br />Então vamos ao nosso grande recurso: a bolsinha de medicamentos. A pílula para dormir e a outra para acordar, a pílula contra depressão (que nos tira a libido) e a outra para compensar isso (que nos rouba a naturalidade), e aquela que ninguém sabe para que serve, mas que todo mundo toma. Fingindo não estar nem aí, parecemos modernos e espertos, e queremos o máximo: que para alguns é enganar os outros; para estes, é grana e poder, beleza e prestígio; para aqueles, é delírio e esquecimento.<br /><br />Para uns poucos, é realizar alguma coisa útil, ser honrado, apreciar a natureza, sentir o calor humano e partilhar afeto. Mas, em geral medicados, padronizados, desesperados, medíocres ou heroicos, amorosos ou perversos, nos achando o máximo ou nos sentindo um lixo, carregamos a mala da culpa e a mochila da ansiedade. Refletindo, veríamos que somos apenas humanos, e que nisso existe alguma grandeza. Mas, convencidos de que pensar dói e de que mudar é negativo, tateamos sozinhos no escuro, manada confusa subindo a escada rolante pelo lado errado.<br /><br />Lya Luft é escritora"<br /><br /><a href="http://veja.abril.com.br/010709/p_026.shtml">Revista VEJA | Edição 2119 | 1º de julho de 2009</a>: "Lya LuftUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-34393594902464414062009-05-09T00:11:00.006-03:002009-06-06T22:21:27.968-03:00Estar feliz não é ser feliz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPK7gm0pIbZg32eh7mEgBSbYx2XDNenlb-VENRuue1-Ttg6YKDJbjG8tB_AGlzrIxGTK93Ti7GZ-GsfRO2fPRMagR33BKcsO1IwA1lo9NDEpwpLcI05W5NS1bpo1aEOgSWo3vXEZ-DO4Y/s1600-h/Viva+Feliz.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 133px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPK7gm0pIbZg32eh7mEgBSbYx2XDNenlb-VENRuue1-Ttg6YKDJbjG8tB_AGlzrIxGTK93Ti7GZ-GsfRO2fPRMagR33BKcsO1IwA1lo9NDEpwpLcI05W5NS1bpo1aEOgSWo3vXEZ-DO4Y/s200/Viva+Feliz.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5333657956646223314" border="0" /></a><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold;">Hoje me sentei em frente ao meu monitor, procurando fazer uma reflexão sobre felicidade e buscando entender os efeitos que essa palavra nos causa, no dia-a-dia seja no trabalho, em casa, na rua, na chuva ou na fazenda ou em uma casinha de sapê. Em geral, estamos felizes, mas muito poucos são felizes. Existe uma diferença entre estar e ser feliz.</span><br /></span><p align="justify"><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 51);font-family:tahoma;font-size:100%;" ><br />Estar feliz são momentos transitórios em que vivemos após a resolução de um problema que roubou grande parte da nossa tranqüilidade e, ao resolvermos, nos sentimos leves e com aquela sensação de alívio pelo problema sanado.<br /><br />Precisamos ter uma conversa com um amigo que julgamos seja importante, passamos semanas para encontrar esse amigo, nos angustiamos, ficamos ansiosos pelo encontro e quando, por fim, encontramos e conversamos, ficamos aliviados e felizes.<br /><br />Às vezes, uma forte enxaqueca que nos tira o sono e nos arrebata a tranqüilidade de uma noite plena de descanso e quando essa enxaqueca vai embora, respiramos aliviados e, finalmente, podemos dormir o sono dos justos. Isso é estar feliz, é experimentar essas sensações de alívio e de bem-estar. Momentos transitórios, mas que são importantes, afinal, não agüentaríamos viver só de problemas ou de dor.<br /><br />Quanto a ser feliz, é ter um estado permanente de felicidade. Eu diria que é o estado da arte como permanecêssemos em alfa e requerem de nós muita maestria, muita elegância de espírito, uma mistura de poesia e sedução com muita habilidade para viver a vida; é como diz a música:<br /><br />"A vida tem sons, que pra gente ouvir precisa aprender a começar de novo, é como tocar num mesmo violão e nele compor uma nova canção".<br /><br />Ser feliz é aprender a começar de novo, exige muita transpiração somada a muita inspiração, é treinar todo dia como faz um atleta ao se preparar para uma olimpíada: treina à exaustão para superar obstáculos e bater seus próprios recordes.<br /><br />Ser feliz é saber tirar dos momentos de derrota, decepções, angústias, tristezas sempre uma lição que irá impulsioná-lo para uma próxima etapa da vida. É saber virar a página e agradecer a Deus pela oportunidade de uma nova lição e nunca jamais se desviar do caminho que se quer chegar.<br /><br />Ser feliz é sorrir todo dia, chorar todas as noites e acreditar sempre que tudo irá mudar para melhor, no dia seguinte; saber que a vida não é uma constante música de amor; mas que a vida é musicalidade e devemos aprender com muita determinação a dançar conforme esta toca, não importa se triste ou alegre.<br /><br />Ser feliz não é se conformar com tudo, é se indignar com as injustiças; é não acreditar em tudo que falam; é questionar sempre, ter vontade própria respeitando a individualidade; possuir opinião própria sabendo que a sua não é a única; saber dar valor às pequenas coisas, não deixando que nada passe desapercebido aos seus olhos. É tomar as dores dos indefesos, dos humildes, dos idosos, é entender a diversidade, saber conviver e conversar com as pessoas, mas procurar ouvir sempre, pois o silêncio é de ouro.<br /><br />Ser feliz é um estado de espírito permanente, que ilumina qualquer ambiente onde se chega. Existem pessoas que não cabem em qualquer espaço, de tão felizes e iluminadas que são, tornam-se imensas, tamanho é seu grau de felicidade; são pessoas felizes e iluminadas, cuja convivência nos faz bem.<br /><br />Ser feliz não é ser rico, pobre ou milionário. A felicidade transcende a classes sociais, culturas e costumes. Pessoas que são pobres e moram humildemente são mais felizes que milionários que habitam palácios. Ser feliz é um estado de graça permanente, independentemente do sol, da chuva ou do frio.<br /><br />Ser feliz é saber tocar o mesmo violão e nele sempre compor uma nova canção.<br /><br />Pense nisso.</span><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" ><br /></span><br /> </p> <table align="left" border="0" cellpadding="4" cellspacing="0"> <tbody><tr> <td><br /></td> </tr> </tbody></table> <span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><b>por <a href="http://somostodosum.ig.com.br/clube/usersite.asp?i=100">Nelson Sganzerla</a> - <a href="mailto:nelsonsganzerla@terra.com.br">nelsonsganzerla@terra.com.br</a></b><br /><a href="http://somostodosum.ig.com.br/clube/usersite.asp?i=100"><b>Visite o Site do autor</b></a>.<br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-84109370052850700482009-03-29T21:58:00.002-03:002009-03-29T22:05:09.019-03:00Deus não é bom. Ele é justo!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj76TtOW3AGVhOAFz7u4LdYg14uymBZNYznpKVEXOPiE8fj7ZJBIRd1ZUMAvjf441NaOsJ1jOmDPu4ohfCMI0T4MCZgrrXDcPYSKR0vDyng_htI9scf9KzREvhsSrjzoF9y8npgBkTs76g/s1600-h/um_dia_voce.gif"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj76TtOW3AGVhOAFz7u4LdYg14uymBZNYznpKVEXOPiE8fj7ZJBIRd1ZUMAvjf441NaOsJ1jOmDPu4ohfCMI0T4MCZgrrXDcPYSKR0vDyng_htI9scf9KzREvhsSrjzoF9y8npgBkTs76g/s200/um_dia_voce.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318779306079288306" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Lembro-me como se fosse hoje.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Há dez anos, mais ou menos, fui estudar em Jerusalém com Madame Colette Alboulker, na verdade, o ser que inspirou estudantes a usar a imaginação como uma forma de atingir as imagens que a mente arquiva para qualificar emoções. Ela criou a técnica que depois foi aperfeiçoada e usada por seus alunos.</span> <br /><span style="font-weight: bold;">Madame Colette era uma mulher forte e direta, sem trejeitos românticos ou excessivamente femininos.<br />Poderia até passar uma primeira impressão de ser arrogante.</span> <span style="font-weight: bold;">Nas primeiras aulas que tive com ela, confesso que fiquei com vontade de voltar para minha terra natal.<br />Obriguei-me muitas vezes a olhar além do gesto e encontrar na sua alma uma bondade e candura de tocar o coração.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Num dia, no final da aula, dirigi-me a ela e coloquei uma questão que me desesperava, uma vez que estávamos em companhia de seres que falavam o tempo todo em atingir Deus sem conexões. Diálogo franco e direto com o Criador.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Perguntei, então, a ela porque Deus, que era um Ser tão bom e aberto ao diálogo com seus fiéis, permitia que a guerra fosse tão cruel e violenta naquela parte do mundo onde seu filho nasceu, cresceu e morreu.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Madame Collette descruzou os braços que apertavam seu estômago e falou num só fôlego:</span> <span style="font-weight: bold;">- Deus não é bom. Deus é justo!</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Esta resposta dada, assim, como uma baforada de neve vinda dos Himalaias, atingiu em cheio os laços das minhas crenças desatando o elo que me ligava à Igreja Católica.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Relembrei o confessionário das igrejas onde o fiel contava todos os seus pecados e, do outro lado da parede frágil de madeira, um homem em batinas perdoava em nome de Deus; prescrevia algumas penitências e despachava o cristão para seu rosário de penas.<br />E a gente voltava na semana seguinte com os mesmos pecados que eram perdoados e assim por diante. Que Deus bonzinho a gente aprendeu a amar!</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Mas, em Jerusalém, me foi dito assim à queima roupa que Deus - que, até então, para mim tudo via e provia -- não era bom - era justo?<br />Confesso que fiquei muito abalada com isso. Foi como se uma ventania destelhasse meu couro cabeludo e um furacão rodasse todas as minhas células no sentido contrário ao do relógio.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Bem, o tempo passou e comecei a pensar profundamente na frase da Madame Colette que pouco a pouco fui assimilando, encontrando sentido, praticando e, finalmente, incorporando à minha existência.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Hoje, no café da manhã, uma amiga conta que seu sobrinho vai casar com a namorada de alguns anos que sabemos não gosta muito dele.</span> <span style="font-weight: bold;">Os dois estão com muitas dificuldades financeiras e este tema tem sido a engrenagem que mais atrapalha na corrente do relacionamento.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Minha amiga, continuando a conversa, conta que os dois conseguiram mobilizar todos da família, amealharam as poupanças dos mais velhos e, por fim, fecharam as contas para pagar uma festa de arromba para 200 pessoas num bufê logo ali no bairro mais caro da cidade.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Depois, com o que conseguiram pegar emprestado do banco, vão esquiar no Chile, conhecer o Peru e talvez girar pela Bolívia numa viagem tipo adventure.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Comentei com minha amiga que talvez esse não fosse o momento para tais extravagâncias, uma vez que precisamos guardar as economias para o que possa acontecer nos próximos meses.<br />Uma questão de bom senso... pensei com meus botões.</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Ao que ela responder num só fôlego:</span> <span style="font-weight: bold;">- Imagina, minha cara, Deus tudo provê com sua infinita bondade. Nada há de faltar aos dois. Para que pensar no dia seguinte se o futuro a Deus pertence?</span> <span style="font-weight: bold;"><br />Calada, imaginei a Madame Colette respondendo a esta frase.</span> <span style="font-weight: bold;">Mas ela já não mora em Jerusalém. Mudou-se para o céu e espero bem que Deus esteja sendo justo com ela.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: "O outro lado da alma", pela Axis Mundi, "Feche os olhos e veja" e "O livro das transformações" pela Editora Agora.</span>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-86947651780593131702009-03-22T21:40:00.003-03:002009-03-22T21:46:18.474-03:00O problema não é o problema<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiII24_JnlG47i2kB5YdWtkiecluoYfqHSXggoXRgkGEUkmGfidC5snNh7pO7LQtxsNmWB1tfTcWM1J71r0W0yjF1xkfn3BTQez1KrkMOOdCU9a7Ssa2dk71EcUkpDh3m04jAzsxc-gU_w/s1600-h/1733648498_381e42f765.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 182px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiII24_JnlG47i2kB5YdWtkiecluoYfqHSXggoXRgkGEUkmGfidC5snNh7pO7LQtxsNmWB1tfTcWM1J71r0W0yjF1xkfn3BTQez1KrkMOOdCU9a7Ssa2dk71EcUkpDh3m04jAzsxc-gU_w/s200/1733648498_381e42f765.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5316177999643188466" border="0" /></a><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Resiliência</span><br /><span style="font-weight: bold;">Por Tom Coelho</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">“O problema não é o problema. </span><br /><span style="font-weight: bold;">O problema é sua atitude com relação ao problema.” </span><br /><span style="font-weight: bold;">(Kelly Young)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Hoje a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitar que ela adentrasse os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Hoje a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado. Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Hoje problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e depois perdem-se, difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Limão e Limonada</span><br /><span style="font-weight: bold;">As Ciências Humanas estão sempre tomando emprestado das Exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da Física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Em Humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e agradável.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Aprendi que não adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E rapidamente, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados. Muitos deles resolvem-se por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula corretamente. </span><br /><span style="font-weight: bold;">A felicidade pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade é quando grandes problemas são bem administrados.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem não do que nos falta, mas do mal uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias ao invés de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou auto-impostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Apreciamos a luz porque já estivemos no escuro. Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza. Olhe para o céu, agora! Se for dia, o sol brilha e aquece. Se for noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.</span></span><br /><br />FONTE: <a class="linkification-ext" href="http://www.cnd.com.br/" title="Linkification: http://www.cnd.com.br">http://www.cnd.com.br</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-91599561651341837302009-03-09T11:59:00.006-03:002009-03-09T12:15:57.908-03:00O CONTRÁRIO DO AMOR<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid5WrSaw4v3L97kml6PlAY_gN4FRdIFOzkzYajwcbBUgAGeBdwwZV4_2mlong3JmfG_sMt1bWS3LNjD8duiQVeQ9BRbIqnmHeiRXaDmHAN-1gjzOGFA_3ppvjDJ8kvKP5xHiswK_4_YQs/s1600-h/indiferenca.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 156px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid5WrSaw4v3L97kml6PlAY_gN4FRdIFOzkzYajwcbBUgAGeBdwwZV4_2mlong3JmfG_sMt1bWS3LNjD8duiQVeQ9BRbIqnmHeiRXaDmHAN-1gjzOGFA_3ppvjDJ8kvKP5xHiswK_4_YQs/s200/indiferenca.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5311206255623236210" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.</span><br /><p style="font-weight: bold; text-align: justify;" class="fr0">O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.<br /><br />Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.<br /><br />Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.<br /><br />Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.<span style="text-decoration: underline;"><br /></span></p><p style="font-weight: bold; text-align: justify;" class="fr0">Martha Medeiros</p><p style="font-weight: bold; text-align: justify;" class="fr0"><br /><span style="text-decoration: underline;"></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-67922999117486130152009-02-10T14:10:00.007-02:002009-02-10T19:51:29.211-02:00Não sei, não quero saber...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY-ZbIY0hMgU-r3yCH49cEdl7BkBbJv7YXMIGkWZzQAVFD93uFhUeMC9XD_bDqXyWbCJEsLs_5dmdzJ4FF1ZgE-a6_3BFcYT-NQ7PSDA167hF76rfJsaJzwATO5O5gykHbHCs1mmd2vEo/s1600-h/A+transpar%C3%AAncia.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 199px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY-ZbIY0hMgU-r3yCH49cEdl7BkBbJv7YXMIGkWZzQAVFD93uFhUeMC9XD_bDqXyWbCJEsLs_5dmdzJ4FF1ZgE-a6_3BFcYT-NQ7PSDA167hF76rfJsaJzwATO5O5gykHbHCs1mmd2vEo/s200/A+transpar%C3%AAncia.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301289174613493698" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Não sei, não quero saber, e que quem saiba não me conte!</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Tenho observado com mais critério, ultimamente, uma situação</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">recorrente nos relacionamentos atuais. É o desejo exagerado e a</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">valorização equivocada que muita gente tem nutrido acerca da</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">"transparência".</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Tenho ouvido várias pessoas afirmando categoricamente que</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">preferem saber de tudo o que seus parceiros fazem, ainda que</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">isso sirva sobretudo para dilacerar sua alma, destruir seu coração</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">e pisotear sobre seus valores.</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Isso sem falar do Orkut, um 'site-vitrine' exposto, por algumas</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">pessoas, de modo leviano, e transformado num mundo de</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">fantasias absurdas. E se não bastasse a construção diária de</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">tamanha ilusão, milhares de pessoas se deixam influenciar por ela</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">para fazer escolhas importantíssimas em sua vida!</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">E o que vemos, por fim, é o resultado de desejos enrustidos e</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">tentativas 'mortas', mascaradas, carentes de coragem, verdade e</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">força para se tornarem concretas. Claro que existem vantagens</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">de se usar o Orkut, mas é preciso maturidade para usufruir delas!</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Enfim, vivemos a era da transparência, mas nem sabemos o que</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">isso significa e para quê serve. Queremos saber da vida do outro</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">sob a justificativa de que somos sinceros e desejamos</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">reciprocidade, de que preferimos agüentar a dor da verdade a</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">imaginar a hipótese de estarmos "sendo feito de bobos".</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">O que é isso?!? Desde quando estamos prontos para uma</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">verdade que, no final das contas, nem existe? Desde quando o</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">humano é passível de tanta transparência?!? Não sabemos nem</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">de nós mesmos, o que dirá do outro!!! Mudamos de idéia,</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">pensamento e até de opinião o tempo todo e queremos que o</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">outro nos passe relatório de seu mundo interior!!! Como assim?</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">E depois não entendemos por que estamos tão neuróticos, tão</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">depressivos, tão ansiosos, tão estressados... Desejamos uma</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">verdade sem nos darmos conta de que, para conhecê-la,</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">precisamos antes investir em nosso amadurecimento, em nosso</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">equilíbrio, na consciência superior de quem somos e o que temos</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">para transparecer ao outro.</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Mas, não! Simplesmente almejamos a utópica sensação de poder,</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">de controle, de manipulação acerca do futuro e da vida alheia... e</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">o que conseguimos? Frustração, decepção, brigas, cobranças,</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">desentendimentos, rompimentos, lágrimas, ofensas, desrespeito e</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">humilhações.</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Não estou defendendo nenhuma das partes: nem a que constrói</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">uma fantasia sob o rótulo de verdade e nem a que se corrói por</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">descobri-la, como se acabasse de encontrar um mapa do</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">'tesouro'. Tudo o que temos encontrado, nestas buscas insanas e</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">infantis, está mais para bomba-atômica do que para algo que se</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">pareça com alguma verdade ou tesouro.</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Sugiro que, antes de saber, querer saber ou perguntar a quem</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">sabe sobre o quanto o outro tem sido sincero, transparente e</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">verdadeiro conosco, consigamos responder a nós mesmos quais</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">são as nossas verdades, o que temos feito para ser</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">verdadeiramente transparentes. Com que intensidade e por</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">quanto tempo podemos manter um determinado sentimento, uma</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">opinião ou uma circunstância...</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">E que todos nós, em alguma medida, seguindo o ritmo de nossa</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">maturidade, percebamos que mais importante do que saber tudo</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">sobre o outro é nos mantermos focados em nossas intenções, no</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">desejo real de viver o que há para ser vivido... e a verdade do</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">outro será apenas e tão somente uma natural conseqüência...</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Que paremos, de uma vez por todas, de nos deixar influenciar por</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">fantasias ou - pior - de investir tanto tempo construindo fantasias</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">por conta própria, seja sobre nosso próprio mundo, seja sobre o</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">mundo do outro.</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Porque a transparência de fato não está no que ele diz ou faz,</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">nunca! Está dentro de cada um; em cada uma das escolhas que</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">fazemos a cada instante, e que tantas vezes nem percebemos...</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Estarmos um pouco mais atentos às escolhas que temos feito e,</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">assim, sabermos um pouco mais sobre nós mesmos, é o que</span>
<br /><span style="font-weight: bold;">realmente importa!</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Rosana Braga</span>
<br />
<br /><span style="font-size:78%;">Rosana Braga é Escritora, Jornalista e Consultora em
<br />Relacionamentos Palestrante e Autora dos livros "Alma Gêmea -
<br />Segredos de um Encontro" e "Amor - sem regras para viver", entre outros.
<br /><a class="linkification-ext" href="http://www.rosanabraga.com.br/" title="Linkification: http://www.rosanabraga.com.br">www.rosanabraga.com.br</a>
<br />Email: <a class="linkification-ext" href="mailto:rosanabraga@rosanabraga.com.br" title="Linkification: mailto:rosanabraga@rosanabraga.com.br">rosanabraga@rosanabraga.com.br</a></span>
<br />
<br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]-->
<br /><span style="font-size:100%;">
<br />
<br /></span><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CMICROS%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Cambria; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073741899 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Consolas; panose-1:2 11 6 9 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:modern; mso-font-pitch:fixed; mso-font-signature:-1610611985 1073750091 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} h1 {mso-style-link:" Char Char2"; mso-style-next:Normal; margin-top:12.0pt; margin-right:0cm; margin-bottom:3.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; page-break-after:avoid; mso-outline-level:1; font-size:16.0pt; font-family:Cambria; mso-font-kerning:16.0pt; mso-fareast-language:EN-US;} p.MsoPlainText, li.MsoPlainText, div.MsoPlainText {mso-style-link:" Char Char"; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.5pt; font-family:Consolas; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} span.CharChar2 {mso-style-name:" Char Char2"; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Título 1"; mso-ansi-font-size:16.0pt; mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:Cambria; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria; mso-font-kerning:16.0pt; mso-ansi-language:PT-BR; mso-fareast-language:EN-US; mso-bidi-language:AR-SA; font-weight:bold;} span.CharChar {mso-style-name:" Char Char"; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Texto sem Formatação"; mso-ansi-font-size:10.5pt; mso-bidi-font-size:10.5pt; font-family:Consolas; mso-ascii-font-family:Consolas; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-hansi-font-family:Consolas; mso-ansi-language:PT-BR; mso-fareast-language:EN-US; mso-bidi-language:AR-SA;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 66.75pt 70.85pt 66.7pt; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapedefaults ext="edit" spidmax="1026"> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapelayout ext="edit"> <o:idmap ext="edit" data="1"> </o:shapelayout></xml><![endif]--><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CMICROS%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Cambria; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073741899 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Consolas; panose-1:2 11 6 9 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:modern; mso-font-pitch:fixed; mso-font-signature:-1610611985 1073750091 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} h1 {mso-style-link:" Char Char2"; mso-style-next:Normal; margin-top:12.0pt; margin-right:0cm; margin-bottom:3.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; page-break-after:avoid; mso-outline-level:1; font-size:16.0pt; font-family:Cambria; mso-font-kerning:16.0pt; mso-fareast-language:EN-US;} p.MsoPlainText, li.MsoPlainText, div.MsoPlainText {mso-style-link:" Char Char"; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.5pt; font-family:Consolas; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} span.CharChar2 {mso-style-name:" Char Char2"; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Título 1"; mso-ansi-font-size:16.0pt; mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:Cambria; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria; mso-font-kerning:16.0pt; mso-ansi-language:PT-BR; mso-fareast-language:EN-US; mso-bidi-language:AR-SA; font-weight:bold;} span.CharChar {mso-style-name:" Char Char"; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Texto sem Formatação"; mso-ansi-font-size:10.5pt; mso-bidi-font-size:10.5pt; font-family:Consolas; mso-ascii-font-family:Consolas; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-hansi-font-family:Consolas; mso-ansi-language:PT-BR; mso-fareast-language:EN-US; mso-bidi-language:AR-SA;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 66.75pt 70.85pt 66.7pt; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapedefaults ext="edit" spidmax="1026"> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapelayout ext="edit"> <o:idmap ext="edit" data="1"> </o:shapelayout></xml><![endif]--> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-73948864943058010882009-02-09T22:45:00.003-02:002009-02-09T22:50:34.737-02:00Os arrogantes<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlYq3ZtB4cMvAm04abcwhbi_-Ef5QfAmfGw9wEf2V-DRTO6FbAG_KcLvJ4VOnDcipa2-9pXlZTVH_E5V3rUVqLnjFbt2hNG1GyNP_9A87SXvY32asfWlQiPK3gC4kBlYjye1HHwiH1LS8/s1600-h/arrogante.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 159px; height: 220px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlYq3ZtB4cMvAm04abcwhbi_-Ef5QfAmfGw9wEf2V-DRTO6FbAG_KcLvJ4VOnDcipa2-9pXlZTVH_E5V3rUVqLnjFbt2hNG1GyNP_9A87SXvY32asfWlQiPK3gC4kBlYjye1HHwiH1LS8/s200/arrogante.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300963802017309122" border="0" /></a><style>e-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Cambria; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073741899 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Consolas; panose-1:2 11 6 9 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:modern; mso-font-pitch:fixed; mso-font-signature:-1610611985 1073750091 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} h1 {mso-style-priority:9; mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-link:"Título 1 Char"; mso-style-next:Normal; margin-top:12.0pt; margin-right:0cm; margin-bottom:3.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; page-break-after:avoid; mso-outline-level:1; font-size:16.0pt; font-family:"Cambria","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-font-kerning:16.0pt; mso-fareast-language:EN-US;} p.MsoPlainText, li.MsoPlainText, div.MsoPlainText {mso-style-priority:99; mso-style-link:"Texto sem Formatação Char"; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.5pt; font-family:Consolas; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} span.Ttulo1Char {mso-style-name:"Título 1 Char"; mso-style-priority:9; mso-style-unhide:no; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Título 1"; mso-ansi-font-size:16.0pt; mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:"Cambria","serif"; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-hansi-font-family:Cambria; mso-font-kerning:16.0pt; mso-fareast-language:EN-US; font-weight:bold;} span.TextosemFormataoChar {mso-style-name:"Texto sem Formatação Char"; mso-style-priority:99; mso-style-unhide:no; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Texto sem Formatação"; mso-ansi-font-size:10.5pt; mso-bidi-font-size:10.5pt; font-family:Consolas; mso-ascii-font-family:Consolas; mso-hansi-font-family:Consolas; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; font-size:10.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:10.0pt; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-hansi-font-family:Calibri;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:49.65pt 66.75pt 70.85pt 66.7pt; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapedefaults ext="edit" spidmax="1026"> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapelayout ext="edit"> <o:idmap ext="edit" data="1"> </o:shapelayout></xml><![endif]--> <h1><a name="_Hlk221982516"></a> </h1><p style="font-weight: bold;" class="MsoPlainText"><span style=";font-family:";" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >Defeitos, quem não os tem? Há os avarentos, os mal-humorados, os fofoqueiros, os mentirosos, os chatos. Não os expulsamos a pontapés do universo porque todos nós, com maior ou menor freqüência, um dia também já fomos pães-duros, já passamos uma maledicência adiante e já torramos a paciência alheia.</span></p><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><br /><span style=";font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >É preciso ser tolerante com os outros se queremos que sejam conosco, não é o que dizem? Então, ok, aceitam-se as falhas do vizinho. Mas arrogância não tem perdão. E os arrogantes não são poucos. Façamos aqui um retrato falado: são aqueles que andam de nariz em pé, certos de que são o último copo d'água do deserto.</span></p><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><br /><span style=";font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >Aqueles que são grosseiros com subalternos, que empolgam-se ao falar de atributos que imaginam ser exclusivos deles, os que furam a fila do restaurante e tomam como ofensa pessoal caso sejam instalados numa mesa mal localizada. São os que ostentam, que dão carteiraço e que sentem um prazer mórbido em humilhar aqueles que sabem menos - ou que podem menos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><br /></span></p><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >São os preconceituosos e os que olham o mundo de cima pra baixo. Será que eles acreditam que são assim tão superiores? Lógico que não, e isso é que é patético. Os arrogantes são os primeiros a reconhecer sua própria mediocridade, e é por isso que precisam levantar a voz e se auto promover constantemente. Eles não toleram a porção de fragilidade que coube a todos nós, seres humanos, e não se acostumam com a idéia de que são exatamente iguais aos seus semelhantes, sejam estes garçons, porteiros da boate ou executivos de multinacionais.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><br /></span></p><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >Dão a maior bandeira da sua insegurança. O arrogante acredita que todos estão a falar (mal) dele, lê entrelinhas que não existem, escuta seu nome mesmo quando não foi pronunciado e, ao descobrir que não é mesmo dele que estão falando, aí é que morre de desgosto. Todo arrogante traz um complexo de inferioridade que salta aos olhos. Sempre tive um pouco de pena deles pelo papelão que desempenham em público.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><br /></span></p><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >Dizem que Naomi Campbell entra nas melhores butiques brasileiras, escolhe algumas roupas e sai sem pagar, acreditando estar enaltecendo a loja com sua simples presença no estabelecimento. É uma arrogante folclórica e inofensiva. Atentos devemos ficar aos arrogantes armados: os que invadem países, os que destroem quem atravessa seu caminho. O caso do juiz cearense é típico: quis entrar num supermercado que já havia fechado e o vigia teve a petulância de tentar impedir. Levou um tiro, claro.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><br /></span></p><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >Que o juiz alega ter sido acidental, sem explicar a razão de, depois de disparar, não ter nem ao menos olhado pro cadáver e ter ido direto às gôndolas atrás do que queria comprar: cerveja, gilete, sorvete, sabe-se lá o que lhe era tão urgente. Repare bem: quase todos os atos de violência são protagonizados por um arrogante que entra em pânico com a palavra não.<br /></span></p><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" ><br /></span></p><p class="MsoPlainText" style="font-weight: bold; font-family: verdana; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >Mais vale a lágrima da derrota do que a vergonha de não ter lutado, por isso lute por tudo aquilo que sonhaste, mesmo que te custe uma lágrima derramada! A vitória mais bela que se pode alcançar é vencer a si mesmo.</span></p><p class="MsoPlainText" style="text-align: justify;"><br /><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoPlainText"><span style=";font-family:";" >Martha Medeiros</span></p><p class="MsoPlainText"><br /></p><p class="MsoPlainText"><br /><span style=";font-family:";" ><o:p></o:p></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-41136504347232203862009-01-29T22:11:00.006-02:002009-01-29T22:19:48.220-02:00Crise<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEMiInjESmjZNgpYdzNsQiEImMtjGar55xnZb8pb2J_beE6xBFZ4mKGDxNTEd5lQLfjYEDascHKx7w0rBWtanbljssqUv0j88l5xPOxtcgbWweHFSH2Sxx9Gscg8UPVZKAO9EjJ2tkHFE/s1600-h/pobreza2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 145px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEMiInjESmjZNgpYdzNsQiEImMtjGar55xnZb8pb2J_beE6xBFZ4mKGDxNTEd5lQLfjYEDascHKx7w0rBWtanbljssqUv0j88l5xPOxtcgbWweHFSH2Sxx9Gscg8UPVZKAO9EjJ2tkHFE/s200/pobreza2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296873795622039522" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Crise</span><br /><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >É comum, você já viu essas imagens antes.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Quem sabe até já se acostumou com elas.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" ><br />Começa com aquelas crianças famintas da África.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Aquelas com moscas nos olhos.</span><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Os slides se sucedem.<br /></span><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Êxodos de populações inteiras.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Gente faminta.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Gente pobre.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Gente sem futuro.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Durante décadas, vimos essas imagens.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >São imagens de miséria que comovem.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >São imagens que criam plataformas de governo.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Criam ONGs.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Criam entidades.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Criam movimentos sociais.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Ano após ano, discutiu-se o que fazer.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Resolver, capicce?</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Extinguir.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Não sei como calcularam este número.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Mas digamos que esteja subestimado.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Digamos que seja o dobro.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Ou o triplo.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Se quiser, repasse, se não, o que importa?</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >"O nosso almoço tá garantido mesmo..."</span><br /></div></div><div style="text-align: left;"><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">Atribuído ao Muniz Neto - diretor de criação e sócio da Bullet </span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">In "<a class="linkification-ext" href="http://amigosdofreud.blogspot.com/" title="Linkification: http://amigosdofreud.blogspot.com/">http://amigosdofreud.blogspot.com/</a>"</span></span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-35066324324583203012008-12-26T13:07:00.003-02:002008-12-26T13:12:34.353-02:00Natal, festa, presentes...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8wkfBmYpq-aY5EMjNuMUGRsbtoKkX-lb3xBafOXMurjjMh_YTqe-iGoJa1PAfKkY3D9EwTggqBJcEYIPpG1dT_5B2rVEBNH7onpNv7bewZ51Ikb0ho0en-cRLXGL8iZE3qXKJRhNULZk/s1600-h/natal016.gif"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 178px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8wkfBmYpq-aY5EMjNuMUGRsbtoKkX-lb3xBafOXMurjjMh_YTqe-iGoJa1PAfKkY3D9EwTggqBJcEYIPpG1dT_5B2rVEBNH7onpNv7bewZ51Ikb0ho0en-cRLXGL8iZE3qXKJRhNULZk/s200/natal016.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5284116085941971826" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >"O Aniversariante deve ficar extremamente feliz, por ser o motivo para toda esta atividade.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Principalmente quando vê que repartimos e distribuímos o que não mais nos serve.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Em nossos armários passa a sobrar espaço, mas nosso coração fica abarrotado de amor.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Por que não fazer a mesma coisa dentro da gente?</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Por que não abrir as gavetas, e rever o que temos guardado dentro de nós?</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Não é uma tarefa fácil, pois o comodismo das sensações por nós conhecidas nos torna seres seguros.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >E, viajar para dentro da alma, tem um custo alto.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Remexer nos baús da memória, nos guardados secretos da nossa alma, coloca-nos diante de um grande espelho.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >E no reflexo dele, está estampada a VERDADE.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Teremos coragem de nos olhar de frente, sem mágoa, sem culpa, e sem falsas imagens? O que o espelho reflete primeiro?</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >É óbvio que, sendo humanos, temos a mania de ver nossos defeitos.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Nem sempre somos generosos conosco.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >É mais fácil distribuir bons sentimentos para os outros. Quando se trata de nós mesmos, costumados ser duros e tremendamente críticos.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Fazer faxina interna é complicado.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Precisamos um bom material de limpeza.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Valem algumas dicas:</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Para tirar manchas antigas, deixadas por ressentimentos, misture o Perdão com a Generosidade.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Esfregue bem forte, que, as máculas se dissolverão.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Ao fazê-lo, você liberta uma grande área, deixando espaço para novos sentimentos.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >A seguir, misture Serenidade e Paciência.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Este é um ótimo composto, que retira o bolor, causado pela raiva e pelo rancor. Sua casa interna começa a ficar mais clara.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Uma nova paisagem se descortina dentro de você.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >As cores originais de sua essência tão bonita voltam a brilhar.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Para as tristezas profundas, necessitamos de algumas lágrimas, e uma boa dose de otimismo.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Mergulhe suas dores, e deixe de molho.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Demorará um bocado, para o resultado aparecer, pois as dores geralmente deixam raízes profundas, e estas, dão frutos amargos.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Não as adube com suspiros. Arranque-as, e plante a semente da Ventura, no lugar delas.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Cansa limpar nossa casa, não é mesmo?</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Mas, temos boas ferramentas á nossa disposição, que tornarão a nossa tarefa mais leve.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >A persistência é igual a nossa vassoura.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Ela alcança em todos os lugares e frestas, removendo a poeira acumulada, e nos mostrando resultados concretos. Tenha-a sempre á mão.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" ><br /><br />Temos também a Fé.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Esta, tal como uma grande mangueira, derrama jatos de renovação.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Levanta-nos da apatia, e move nosso espírito, rumo á realização.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Como é bom acreditar em nós mesmos. Saber que podemos tudo, se realmente quisermos.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >É verdade! Foi o Pai do Céu quem nos disse.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >A verdadeira fé move nossas montanhas de dificuldades, abrindo caminhos, e mostrando um novo horizonte.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Olhe ao seu redor. Um novo quadro apareceu.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Abriram-se as janelas de sua alma, e esta, derrama-se em luz, que abre seu lindo sorriso.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Permita que estes bons sentimentos invadam todo seu ser.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" ><br /><br />Retire da mente, os pensamentos repetitivos, de desânimo, de desgosto, e de pessimismo.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >A descrença é corrosiva, e abala toda sua plenitude.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Plante luz dentro de você. Seja o reflexo da sua parte mais bonita.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Seja um exemplo de harmonia e de benevolência para consigo mesmo.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Agora que está preparado para sua grande festa, convide o aniversariante. Permita que Ele entre novamente.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Ele quer muito morar nesta sua nova casa, tão lindamente decorada.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Segure a mão dele.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Jamais se sentirá sozinho outra vez.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Dê nova Luz ao seu Natal."</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:85%;" >Iraci Weber Eidt - Mommentum ad Infinitum</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:85%;" ><br />http://mommentumadinfinitum.blogspot.com/</span><span style="font-size:85%;"><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-20601434901095641082008-12-16T11:33:00.003-02:002008-12-16T11:44:22.045-02:00Felicidade<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO8yWe2j1-YAC-InfI4RSimzpEHiaJ9qQnMDHDfhPA0LkXt1AgiGlSMUvldIR6R5SdbKpXvBdVVLnGqnb2UzubvfxyE0Vq-337mbR_iENPjrT5z_V_SkjTc_Q79H5gVYyq3qsRr0A8VPs/s1600-h/Caminho+Com+Olho.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO8yWe2j1-YAC-InfI4RSimzpEHiaJ9qQnMDHDfhPA0LkXt1AgiGlSMUvldIR6R5SdbKpXvBdVVLnGqnb2UzubvfxyE0Vq-337mbR_iENPjrT5z_V_SkjTc_Q79H5gVYyq3qsRr0A8VPs/s200/Caminho+Com+Olho.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280382616118169842" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-family:georgia;" ></span><span style="font-weight: bold; font-family: georgia;"></span><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Se é verdade que a cada dia basta sua carga, por que então teimamos em carregar para o dia seguinte nossas mágoas e dores?</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Há ainda os que carregam para a semana seguinte, o mês seguinte e anos afora...</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Nos apegamos ao sofrimento, ao ressentimento, como nos apegamos a essas coisinhas que guardamos nas nossas gavetas, sabendo inúteis, mas sem coragem para jogar fora.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Vivemos com o lixo da existência, quando tudo seria mais claro e límpido com o coração renovado.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >As marcas e cicatrizes ficam para nos lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Não inventaram ainda uma cirurgia plástica da alma, onde podem tirar todas as nossas vivências e nos deixar como novos.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Ainda bem...</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Não devemos nos esquecer do nosso passado, de onde viemos, do que fizemos, dos caminhos que</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >percorremos.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Não podemos nos esquecer de nossas vitórias, nossas quedas e nossas lutas.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Menos ainda das pessoas que encontramos, essas que direcionaram nossas vidas, muitas vezes sem saber.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >O que não podemos é carregar dia-a-dia, com teimosia, o ódio, o rancor, as mágoas, o sentimento de derrota e oressentimento.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Acredite ou não, mas perdoar a quem nos feriu dói mais na pessoa do que o ódio que podemos sentir durante toda uma vida.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >As mágoas envelhecidas transparecem no nosso rosto e nos nossos atos e moldam nossa existência.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Precisamos, com muita coragem e ousadia, abrir a gaveta do nosso coração e dizer:</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Eu não preciso mais disso, isso aqui não me traz nenhum benefício. E quando só ficarem a lembrança das alegrias, do bem que nos fizeram, das rosas secas, mas carregadas de amor, mais espaço haverá para novas experiências, novos encontros. Seremos mais leves, mais fáceis de ser carregados, mesmo por aqueles que já nos amam.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Não é a expressão do rosto que mostra o que vai no coração?</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >De coração aberto e limpo nos tornamos mais bonitos e atraentes e as coisas boas começam a acontecer.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Luz atrai, beleza atrai.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Tente a experiência.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Sua vida é única e você é único, sua vida merece que, a cada dia, você dê uma chance para que ela seja plena e feliz.</span><br /></div><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" ><br /><span style="font-size:78%;">Letícia Thompson</span></span><span style="font-size:78%;"><br /><span style="font-weight: bold;">http://amigosdofreud.blogspot.com/</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-36028192646671964442008-12-13T00:12:00.003-02:002008-12-13T00:21:30.318-02:00Princípio do vazio<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGhaHK00LKl5QLszRaETQW4WX31lrIwzJyL60BP0LEdKAF5DmfT3TnJKVwY1ycwwJHjMztXKF5QRKkrF4Ko3PL3KNn2j2nwh9TKJiJojj7bTyhvExPrHfObH_wAmewhA7tcEjYoA6rQeSe/s1600-h/image.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5278452888372304978" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 350px; height: 236px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGhaHK00LKl5QLszRaETQW4WX31lrIwzJyL60BP0LEdKAF5DmfT3TnJKVwY1ycwwJHjMztXKF5QRKkrF4Ko3PL3KNn2j2nwh9TKJiJojj7bTyhvExPrHfObH_wAmewhA7tcEjYoA6rQeSe/s400/image.jpg" border="0" /></a><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Você tem o hábito de juntar objetos que são inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar? </span><span style="color: rgb(102, 102, 102);"><div align="justify"><br />Tem o hábito de juntar dinheiro e não gastar, pensando que no futuro poderá faltar?<br />Tem o hábito de guardar roupas, jogos, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usa há bastante tempo? </div><div align="justify"><br />Tem o hábito de guardar o que sente, rixas ressentimentos, tristezas, medos, pessoas, etc?<br />E dentro de você ?...<br />Não faça isso!<br />É anti-prosperidade.<br />É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.<br />É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida para que a prosperidade venha.<br />É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você deseja.<br />Enquanto você estiver material e emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.<br />Os bens precisam circular... </div><div align="justify"><br />Limpe as gavetas, os armários, seu quarto, a garagem de tudo que não é mais usado.<br />A atitude de guardar um montão de coisas inúteis amarra sua vida.<br />Não são os objetos guardados que estancam sua vida, mas o significado da atitude de guardar.<br />Quando se guarda, se considera a possibilidade de falta, de carência. Você mentaliza que amanhã poderá faltar e que não terá meios de prover suas necessidades.<br />Com essa postura, estará enviando duas mensagens para seu cérebro e para sua vida: </div><div align="justify"><span style="color: rgb(102, 102, 102);">1º... Você não confia no amanhã! </span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(102, 102, 102);">2º... Bloqueia que o novo e melhor venham para você, uma vez que se alegra em guardar coisas velhas e inúteis!<br /><br /></span><span style="color: rgb(153, 102, 51);">Joseph Newton</span></div></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-71168176835470933972008-12-03T10:48:00.002-02:002008-12-03T10:53:08.436-02:00Os Três Reis - Um Conto de Natal<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUO3kv9n7oxvqun4X_ZmD3emzYEka4YC8h7_1qa6WCi4SbIdlz1sskz4PQ4Lfz2MOZc_6i6jC0A2vroQfSVRQqI2illClkS4gm9Km8qFxlGEBzJK8YcuhCX6yNzfS-uZMTNrsyc56zNWs/s1600-h/magos.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 140px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUO3kv9n7oxvqun4X_ZmD3emzYEka4YC8h7_1qa6WCi4SbIdlz1sskz4PQ4Lfz2MOZc_6i6jC0A2vroQfSVRQqI2illClkS4gm9Km8qFxlGEBzJK8YcuhCX6yNzfS-uZMTNrsyc56zNWs/s200/magos.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275545484601995922" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Gaspar era rei de Markash, o país de mar azul e praias brancas. Nele moravam homens e mulheres de pele clara, cabelos negros e olhos castanhos. Aos seus portos chegavam navios de todo o mundo que vinham para vender suas mercadorias exóticas. O comércio acontecia em todos os lugares, nos mercados das grandes praças e nas pequenas lojas de uma porta só, em vielas estreitas. Gaspar, da torre do seu palácio, contemplava tudo. Como rei ele deveria sentir-se feliz: todos lhe eram agradecidos e todos o amavam. Mas, a despeito de tudo isso, havia no seu coração uma tristeza incurável, nostalgia que mais doía quando o sol se punha sobre o mar incendiando as águas.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Por mais que se esforçasse o rei não conseguia sorrir. Gaspar convocou então os seus sábios e expôs-lhes o seu sofrimento. Os sábios lhe disseram que o remédio para a tristeza é o conhecimento. “A ciência é uma fonte de alegria“, eles lhe disseram. O rei mandou então vir professores e cientistas de todo o mundo, importou livros, estabeleceu bibliotecas, montou laboratórios, construiu observatórios astronômicos. Por anos se dedicou à aprendizagem dos conhecimentos da ciência. Agora estava velho. Sabia tudo o que havia para ser sabido sobre o mundo. Mas a ciência não lhe trouxe alegria. Ele continuava sem saber sorrir.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Era madrugada. A luz do sol já iluminava o horizonte. O rei já estava desperto. Na varanda do seu palácio ele contemplava os céus estrelados. Foi então que, olhando para o oriente, ele viu uma nova estrela, estrela que não se encontrava nos mapas dos céus que conhecia. Era uma estrela diferente porque, ao contemplá-la, ele ouvia uma música de indescritível beleza que o fazia feliz. E ele sorriu pela primeira vez. Deslumbrado, mandou vir os sábios que ainda dormiam, e mostrou-lhe a estrela. Mas os sábios, olhando na direção que o rei indicara, nem viram estrela e nem ouviram a música que ele dizia ouvir. Saíram, então, tristemente, convencidos de que o rei estava realmente velho. Os anos de senectude haviam chegado. Gaspar, indiferente à incredulidade dos sábios, ordenou que se preparasse um navio para uma grande viagem, na direção da estrela.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Balt-hazar era rei da Núbia, país montanhoso onde moravam homens e mulheres de pele negra e brilhante. As montanhas da Núbia eram cobertas de vegetação luxuriante, árvores gigantescas, frutas as mais variadas, onde viviam pássaros de todos os tipos. Por todos os lugares se viam riachos de água limpa, com remansos e cachoeiras. Era um país belo e fértil. Balt-hazar, da janela do seu palácio contemplava as montanhas e florestas que se perdiam de vista e pensava: “O Paraíso deve ter sido aqui...“</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Entretanto, e a despeito da beleza e da fertilidade da terra, o rei não era feliz. Havia uma tristeza no seu coração, tristeza que ficava mais forte quando os pássaros cantavam seus cantos de final de tarde. O canto deles era belo e triste: o coração do rei era belo e triste...</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >O rei convocou os sacerdotes, videntes e profetas e falou-lhes sobre a sua tristeza. “De que me vale a beleza do meu país se o meu coração está triste?“, ele perguntou. Os homens santos lhe disseram que a tristeza era sinal de que sua alma estava distante de Deus. “Deus é uma fonte de alegria“, eles lhe disseram. Balt-hazar, então, mandou vir de terras longínquas, místicos e teólogos que lhe ensinassem os caminhos para Deus. Contratou também arquitetos e artistas para construir novos templos. E comprou os livros sagrados de todas as tradições religiosas do mundo. Por anos a fio ele se dedicou às coisas sagradas: leu, meditou, orou... Por fim, chegaram os anos da velhice. Balt-hazar conhecia tudo o que os homens sabem sobre os caminhos que levam a Deus. Mas o seu coração continuava triste, mais triste ainda quando os pássaros cantavam ao entardecer...</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Já era madrugada. Balt-hazar, como de costume, levantou-se para as orações. Ele orava olhando para os céus, morada dos deuses. Foi então que, olhando para o horizonte, no lugar do sol nascente, ele viu uma estrela que nunca havia visto. Ao redor dela havia um arco-íris. Mas o estranho é que, ao contemplá-la, ele ouvia uma música de enorme beleza, semelhante à beleza do canto dos pássaros ao entardecer. Só que, ao ouvi-la, seu coração não ficava triste. Ao contrário; era inundado por uma alegria que nunca experimentara.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >O rei mandou chamar os sacerdotes, místicos e profetas. “Vejam aquela estrela“, disse ele apontando para o horizonte. “E ouçam a música que sai dela!“ Os homens de Deus olharam na direção indicada mas nem viram estrela e nem ouviram música. Deixaram então o rei embriagado de alegria e comentaram, baixinho, entre si: “Nosso rei enlouqueceu. Isso quer dizer que o fim da sua vida está chegando...“ Balt-hazar, entretanto, mandou preparar cavalos para uma longa viagem, na direção da estrela.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Mélek-hor era rei de Lagash, o país dos desertos e das areias sem fim. Lá viviam mulheres de olhos amendoados e homens rudes de barba espessa. A sua alegria eram os oásis que pontilhavam as areias com o verde das palmeiras e o frescor das fontes. Foi num desses oásis que Mélek-hor construiu o seu palácio com enormes blocos de pedra branca na forma de uma pirâmide. Pirâmides, como se sabe, são figuras mágicas que garantem a imortalidade.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >A aridez e solidão da vida do deserto não o incomodavam. Na verdade, ele as considerava desafios para o corpo e para a alma. Mas havia uma coisa que o fazia sofrer: uma melancolia indefinível que sentia ao contemplar os horizontes ondulados de areia que o sol poente pintava de vermelho.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >O rei convidou seus amigos para um jantar e lhes falou sobre a sua melancolia. E eles lhe disseram: “É compreensível. Nosso país é muito árido. O que lhe falta, ó rei, são os prazeres da vida. Os prazeres o farão sorrir.“ Mélek-hor então, importou prazeres de todas as partes do mundo: vinhos, frutas, iguarias, músicos, artistas, mulheres lindas... Por anos ele se dedicou aos prazeres que há. Nisso ninguém o excedeu. Mas os prazeres não lhe trouxeram alegria. E ele, já velho, rezava em silêncio: “Não quero prazeres; quero alegria, quero alegria...“</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >A luz da madrugada anunciava que a noite chegava ao fim. O rei, do alto da sua pirâmide, tomava uma taça de vinho. Era hábito seu contemplar o sol nascente: isso sempre lhe dera prazer. Mas o prazer da beleza sempre lhe vinha misturado com tristeza. Mas, desta vez, não sentiu tristeza. Espantou-se ao perceber que estava alegre. E a alegria lhe vinha de uma nova estrela nunca vista que brilhava no céu. E - curioso! - ao contemplar a estrela ele ouvia uma melodia que o enchia de felicidade. Mélek-hor sorriu então pela primeira vez. Deslumbrado, mandou vir seus amigos. Apontou-lhes a estrela, falou-lhes sobre a música. Mas eles, olhando para os céus, não viram a estrela e nem ouviram a música. Amigos que eram, disseram ao rei: “Querido Mélek-hor, nosso rei amado: não há estrela, não há música. Tua mente já não percebe as coisas da terra. Ela navega nas águas do grande rio, na direção da terceira margem... Choramos porque sabemos que estás de partida...“ E tristemente se retiraram, entoando um silencioso requiem. Mas o rei, indiferente às palavras dos amigos, mandou preparar os camelos para uma viagem na direção da estrela...</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Gaspar, navegava do norte, em seu navio, velas enfunadas por uma brisa fresca e constante. Balt-hazar, vinha do sul, em seu cavalo, por caminhos que cortavam matas verdejantes. Mélek-hor, vinha do oeste, em seu camelo, atravessando desertos com areias escaldantes.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Três reis, tão diferentes, tão distantes, nada sabendo um sobre os outros, numa viagem absurda, com que jamais haviam sonhado, na direção de uma estrela que só eles viam, e de uma música que só eles ouviam. Sim, com certeza haviam enlouquecido...</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >As brisas mansas que enfunavam as velas do navio de Gaspar repentinamente se transformaram numa horrenda tempestade com ventos furiosos. Seu navio, casca de noz, foi arremessado contra um rochedo e se despedaçou. Mas o mar se apiedou de Gaspar e um golfinho o levou, desacordado, para uma praia. Recuperado do medo, agora só lhe restava continuar a pé a sua jornada. Sem alternativas, o navegador se transformou em andarilho.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Caminhou muito. E aconteceu que, depois de muito caminhar, ele chegou a uma encruzilhada. Era aí que se cruzavam os quatro caminhos do mundo: o caminho que vinha do norte, o caminho que vinha do sul, o caminho que vinha do oeste e um quarto caminho... </span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Olhando na direção do quarto caminho podia-se ver, no horizonte, a estrela que brilhava...</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Havia ali, no meio da encruzilhada, uma estalagem chamada “Os quatro caminhos do mundo“. Foi nela que os três reis se encontraram. À noite assentaram-se à volta de uma mesa para comer: pão, queijo, frutas secas, vinho. E começaram a falar. A contar suas estórias. À medida que cada um deles falava os outros se enchiam de espanto. Que absurda coincidência! Como era isso possível? Que sendo três desconhecidos, vindos de três cantos do mundo, as suas estórias fossem a mesma estória. Eram iguais. Todos haviam sofrido a mesma nostalgia. Todos haviam visto a estrela que ninguém mais vira. Todos haviam ouvido a melodia que ninguém mais ouvira. Descobriram, então, que eram companheiros. Dali para frente viajariam juntos.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >E assim foi. Por vários dias caminharam... Aconteceu então que, noite já chegada, chegaram a um minúsculo vilarejo. “Que vilarejo será esse?“, perguntaram. Gravado numa pedra estava o seu nome: “Beth-léhem“ “Estranho“, disse o erudito Gaspar: “Aprendi tudo o que há para ser aprendido sobre reinos, províncias, cidades e vilas. Mas nunca vi esse nome em qualquer um dos livros que li“. Mélek-hor acendeu sua lâmpada de azeite e iluminou, com sua luz bruxoleante, o mapa que abrira sobre o chão. “Aqui está ela“, ele disse marcando com o seu dedo um lugar no mapa. “Beth-léhem. Fica precisamente na divisa entre dois grandes reinos. À esquerda está o Reino da Fantasia. À direita está o Reino da Realidade. “Já li sobre esses dois reinos nos livros sagrados“, disse Balt-hazar. São reinos perigosos. Aqueles que vivem no Reino da Fantasia ficam loucos. Aqueles que vivem no Reino da Realidade ficam loucos também, loucos de outra espécie. Somente se salvam da loucura aqueles que vivem na fronteira entre os dois reinos. Esses ficam sábios e se tornam artistas. Pois Beth-léhem está precisamente na divisa entre o Reino da Fantasia e o Reino da Realidade...“</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >No vilarejo todos dormiam. O ar estava perfumado com flores de jasmim e magnólia. E havia um brilho no ar – milhares, milhões de vaga-lumes pousados nas árvores. Ovelhas baliam ao longe, enquanto o seu pastor tocava uma flauta... Era uma noite de paz. A estrela iluminava uma gruta. Os reis se aproximaram. Na gruta havia vacas, cavalos, burros, ovelhas. Era uma estrebaria. Mas, convivendo com os animais, uma pequena família: um jovem e uma jovem que amamentava um nenezinho recém-nascido. Era só isso. Nada mais.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Perceberam, então, que haviam se enganado: não era a estrela que iluminava a cena. Era o nenezinho que iluminava a estrela. E olhando bem para ela puderam ver, nela refletido como num espelho, o rosto da criancinha. Aí entenderam, deixaram de ser reis e se transformaram em sábios: “O universo é um berço onde uma criança dorme!“</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Notaram, então, que uma coisa estranha acontecia quando olhavam para o nenezinho: eles perdiam a sua compostura real e eram dominados por uma vontade incontrolável de rir. E quando riam, ficavam leves e começavam a flutuar. Era assim: quem visse o menino se transformava em anjo...</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Os reis, em meio aos risos e vôos, olharam cada um para o outro e disseram: “Nossa busca chegou ao fim. Encontramos a alegria. Para se ter alegria é preciso voltar a ser criança...“ Ato contínuo tomaram suas coroas, capas de veludo, dinheiro, ouro, jóias – pesadas coisas de adulto - e as depuseram no chão, ao lado das vacas e dos burros... Partiram leves, ora andando, ora pulando, ora voando, mas sempre rindo.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >“Vou mudar de vida“, disse Gaspar. “É horrível ter de estar estudando ciência o tempo todo. Vou me transformar em poeta...“</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >“Eu também vou mudar de vida“, disse Balt-hazar. “É horrível estar rezando o tempo todo. Vou ser palhaço. O riso é o início da oração“.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Ao que Mélek-hor acrescentou: “E eu descobri o prazer supremo, que vem sempre acompanhado de alegria: brincar. Vou ser um fabricante de brinquedos. Quem brinca volta a ser criança. E quem volta a ser criança está de volta ao Paraíso.“</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >E assim partiram, cada um por um caminho. E se você, nas suas andanças, se encontrar com um poeta, um palhaço ou um fabricante de brinquedos, pergunte se ele não tem notícias de uns três reis...</span><br /></div><br /><span style="font-size:85%;">(Correio Popular, Caderno C, 23 (1a parte) e 30 (2a parte)/12/2001) </span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-16352113105228442782008-11-23T12:16:00.002-02:002008-11-23T12:21:34.487-02:00As sete verdades do bambu<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm3F8Fm0blt85zvIhSaSYK-vQLvfn3NdHuVkAvr7t7KaYaPH6LDemnu-yTKr_MtB7QU1lAqlfcJQkCGrhjLAUW2By4xjwIU6HKYwSTXs7kpfTzi5GFTGlY0g0OGBSeXlLfGiauElgeD94/s1600-h/bambu.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 150px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm3F8Fm0blt85zvIhSaSYK-vQLvfn3NdHuVkAvr7t7KaYaPH6LDemnu-yTKr_MtB7QU1lAqlfcJQkCGrhjLAUW2By4xjwIU6HKYwSTXs7kpfTzi5GFTGlY0g0OGBSeXlLfGiauElgeD94/s200/bambu.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5271857419843341762" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Todos nós conhecemos pessoas de grande potencial com a sua carreira profissional atrofiada ao longo da vida. Presenciamos essas mesmas pessoas murmurando e, de maneira solidária, tentamos encontrar algum motivo que explique o fracasso. Tentativa, até então, sem resposta. Qual seria então o motivo do fracasso?</span><br /></div><div style="text-align: justify; font-weight: bold;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><br />Conta uma pequena história que depois de uma grande tempestade, um jovem que visitara o seu avô, o chamou para a varanda e indagou: ""Vovô, me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?""<br /><br />O avô, no alto de sua sabedoria afirmou: ""Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento e se partiu"".<br /><br />Aqui chegamos a um ponto fundamental! O bambu nos ensina sete coisas que, se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração e da vitória em todas as áreas de sua vida.<br /><br />- A primeira verdade: O bambu nos ensina o que nos é mais importante; a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Não devemos nos curvar diante dos problemas e das dificuldades que enfrentamos no dia-a-dia, mas diante daqueles mais experientes que nos ensina a vencer os intemperes da vida. O egocentrismo tem destruído "grandes" profissionais que se julgam grandes demais para ouvir conselhos e continuar aprendendo.<br /><br />- A segunda verdade: O bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes no conhecimento e na prática, respeitando seus clientes e se fundamentando na seriedade, na ética e na honestidade.<br /><br />- A terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo e no trabalho em equipe). Sabe que vai precisar de seu amigo de trabalho e de seus superiores. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes, tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.<br /><br />Infelizmente vemos os profissionais do "EU". Eu posso, eu faço sozinho e consigo sozinho. Dificilmente trocam idéias e colhem o melhor de cada companheiro, pois não sabem trocar experiências e pior, não aprendem com a experiência dos parceiros. Quando líderes, ouvem para cumprir protocolos, nunca levando em consideração o que seus comandados têm para acrescentar. É uma pena que ainda existam profissionais com esse pensamento.<br /><br />- A quarta verdade: O bambu nos ensina a não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.<br /><br />Pesquisas revelam que um imenso número de pessoas vivem 75% do tempo no passado, 20% do tempo no futuro e apenas 5% do tempo no presente. Preocupados com seus galhos sofrem por problemas que 80% deles nem chegam a acontecer. Se preocupam com coisas tão pequenas que as oportunidades de crescimento passam que eles não vêem.<br /><br />- A quinta verdade: O bambu é cheio de "nós" (e não de eu's). Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.<br /><br />Controle-se emocionalmente, raciocínio e otimismo nos ajudam a vencer as adversidades que com certeza vão sempre existir em nossa vida, isso é inevitável.<br /><br />- A sexta verdade: O bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para receber informações úteis e que nos faz crescer.<br /><br />Já perceberam a quantidade de porcaria que recebemos em nossos lares pela televisão? Cenas de sexo na frente de nossos filhos, assassinato, novelas ensinando a roubar, ludibriar, maquinar o mal, enfim; coisas que só nos deixam para baixo e nos preenche de informação que tiram o foco do nosso sucesso profissional.<br /><br />Por fim, a sétima verdade (lição) do bambu é que ele nos dá é exatamente a idéia de como deve ser nossa vida: Ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas que estão no Alto. Essa é a sua meta.<br /><br />QUAL É A SUA?<br /><br />Muito sucesso e tudo de bom.<br /></span></div><br />Fábio Acauhi 21/11/2008Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-75560594712126578822008-11-02T12:29:00.002-02:002008-11-02T12:32:20.991-02:00Perdas necessárias<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8n-9TcWTiw6QVk89D2pGZ06DN2KjIEKh9SzD3WGiO28ubIKhvH4hDcBAC2JY4_rrn3d1C_G7eqlge67nsf1s8pXrTP1CIQJ7PPXsHY8y7oW6iFisKUKVD2GTSh5MhqAlfuL4uwA9evM0/s1600-h/image.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 161px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8n-9TcWTiw6QVk89D2pGZ06DN2KjIEKh9SzD3WGiO28ubIKhvH4hDcBAC2JY4_rrn3d1C_G7eqlge67nsf1s8pXrTP1CIQJ7PPXsHY8y7oW6iFisKUKVD2GTSh5MhqAlfuL4uwA9evM0/s200/image.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264067580931488722" border="0" /></a>As perdas são partes da vida. As perdas são necessárias porque para crescer temos de perder, não só pela morte, mas também por abandono, pela desistência. Em qualquer idade, perder é difícil e doloroso, mas só através de nossas perdas nos tornamos seres humanos plenamente desenvolvidos.<br /><br />As pessoas que somos e a vida que vivemos são determinadas, de uma forma ou outra, pelas nossas experiências de perda. Esta compreensão ajuda a ampliar o campo de nossas escolhas e possibilidades. Todos nós, em princípio, lutamos contra as perdas, mas as perdas são universais, inexoráveis e muito abrangentes em nossas vidas.<br /><br />E nossas perdas incluem não apenas separações e abandonos, mas também a perda consciente ou inconsciente, de sonhos românticos, ilusões de segurança, expectativas irreais e outras.<br /><br />As perdas que enfrentamos ao longo da vida, e das quais não podemos fugir são:<br />Que o amor de nossos pais não é só nosso.<br />Que nossos pais vão nos deixar, e que nós vamos deixá-los.<br />Que por mais sábio, belo e encantador que alguém seja ninguém tem assegurado casar e " ser feliz para sempre".<br />Que temos de aceitar, em nós mesmos e nos outros, um misto de amor e ódio, de bem e de mal.<br />Que tudo nesta vida é implacavelmente efêmero.<br />Que estamos neste mundo essencialmente por nossa conta.<br />Que somos completamente incapazes de oferecer a nós mesmos ou aos que amamos, qualquer forma de proteção contra a dor e contra as perdas necessárias.<br />Que nossas opções são limitadas pela nossa anatomia e pelo nosso potencial.<br />Que nossas ações são influenciadas pelo sentimento de culpa incutido em nós pela educação que recebemos.<br /><br />Examinar estas perdas permitem aceitar e modelar melhor os fatos da nossa vida.<br />Começar a perceber com nossas perdas moldaram e moldam nossas vidas pode ser o começo de uma vida mais promissora e Feliz.<br /><br />Judith Viorst<br />http://amigosdofreud.blogspot.com/Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-63346622148885505072008-09-08T10:34:00.002-03:002008-09-08T10:37:17.049-03:00Receita de alegria<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE9q-EBEhB4UmfX51b11N4oA2dQ674EFREakbQhb9qay_QoE5CzTsIvh7U-EnhSJf_YD_ADl6iL_CfB_RPp1xDcup0UwIBX91hNLn4jw9_yshoqCb7K9IbtKw4V75pXIVIRJ08ryAc_TM/s1600-h/alegria.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE9q-EBEhB4UmfX51b11N4oA2dQ674EFREakbQhb9qay_QoE5CzTsIvh7U-EnhSJf_YD_ADl6iL_CfB_RPp1xDcup0UwIBX91hNLn4jw9_yshoqCb7K9IbtKw4V75pXIVIRJ08ryAc_TM/s200/alegria.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243643466110324738" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Jogue fora todos os números não essenciais para tua sobrevivência.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Isto inclui: idade, peso e altura. Que eles preocupem ao médico. Para isto o pagamos.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Conviva, de preferência, com amigos alegres.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Os pessimistas não são convenientes para ti.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Continue aprendendo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Aprenda mais sobre computadores, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é oficina do diabo. E o nome do diabo é “Alzheimer”.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Ria sempre, muito e alto. Ria até não poder mais. Inclusive de você mesmo! Quando as lágrimas chegarem: aguente, sofra e siga adiante.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Agradeça cada dia que amanhece como uma nova oportunidade para fazer aquilo que ainda não tiveste coragem de começar.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Do princípio ao fim. Prefira novos caminhos do que voltar a caminhos mil vezes trilhados.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Apague o cinza de tua vida. E acenda as cores que carregas dentro de ti.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Desperte teus sentidos para que não percas tudo de belo e formoso que te cerca.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Contagie de alegria ao teu redor, e tente ir além das fronteiras pessoais a que tenhas chegado aprisionado pelo tempo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Porém lembre-se: a única pessoa que te acompanha a vida inteira é você mesmo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Cerque-se daquilo que gosta: família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, seja o que for. O lar em você vive é seu refúgio, porém não fique trancado nele.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Seu melhor capital, a saúde. Aproveite-a se é boa, não a desperdice; se não é, não a estrague mais.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Não se renda à nostalgia. Saia à rua. Vá à uma cidade vizinha, a um país estrangeiro.</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Porém não viaje ao passado porque, dói!</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Diz aos que ama, que realmente os ama e faça isso em todas as oportunidades que tiver. E lembre-se sempre que a vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos que teu coração palpitou forte: de muito rir, de surpresa, de êxtase, de felicidade e sobretudo, de amar sem medida.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >“Há pessoas que transformam o sol em uma pequena mancha amarela, porém há também as que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol.”</span><br /></div><br />Pablo PicassoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-9255050855346015322008-08-26T20:54:00.001-03:002008-08-26T21:10:01.617-03:00De pais e professores<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNInlWzf7h6_Va-elsXZQL6c07SXBvKX75hSfuvDDz0mNrkwey1ZwBGlLMNfOK1pPK4MFZUCEvWszjT9GTIMrAxOejVrBLnsFzElidPiaijPdVthnIaQ45nPhUTrwFgBlAivTqFiy5uOg/s1600-h/professor2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 152px; height: 152px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNInlWzf7h6_Va-elsXZQL6c07SXBvKX75hSfuvDDz0mNrkwey1ZwBGlLMNfOK1pPK4MFZUCEvWszjT9GTIMrAxOejVrBLnsFzElidPiaijPdVthnIaQ45nPhUTrwFgBlAivTqFiy5uOg/s200/professor2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5238979318487050610" border="0" /></a><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CMICROS%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CMICROS%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CMICROS%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Cambria; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073741899 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} h1 {mso-style-priority:9; mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-link:"Título 1 Char"; mso-style-next:Normal; margin-top:12.0pt; margin-right:0cm; margin-bottom:3.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; page-break-after:avoid; mso-outline-level:1; font-size:16.0pt; font-family:"Cambria","serif"; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-ascii-theme-font:major-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:major-fareast; mso-hansi-font-family:Cambria; mso-hansi-theme-font:major-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:major-bidi; mso-font-kerning:16.0pt;} span.Ttulo1Char {mso-style-name:"Título 1 Char"; mso-style-priority:9; mso-style-unhide:no; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Título 1"; mso-ansi-font-size:16.0pt; mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:"Cambria","serif"; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-ascii-theme-font:major-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:major-fareast; mso-hansi-font-family:Cambria; mso-hansi-theme-font:major-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:major-bidi; mso-font-kerning:16.0pt; font-weight:bold;} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} .MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-bottom:10.0pt; line-height:115%;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapedefaults ext="edit" spidmax="1026"> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapelayout ext="edit"> <o:idmap ext="edit" data="1"> </o:shapelayout></xml><![endif]--> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify; font-weight: bold;"><span style="font-size:100%;">De pais e professores
<br />
<br />"Não é preciso ser psicólogo para imaginar a profunda frustração e humilhação sentidas por uma mãe que, por causa de suas próprias carências, não consegue ajudar o filho a fazer o dever de casa. Tampouco são necessários poderes mediúnicos para imaginar que quem passa por esse tipo de constrangimento relutará em repeti-lo"
<br />Moacyr Lopes/Folha Imagem
<br />
<br />"Como se isso não bastasse, ainda temos de penetrar a redoma da incomunicabilidade dos semiletrados, que não lerão este artigo, nem as notícias dos jornais sobre educação, nem livro algum sobre o assunto. Precisamos de um pouco de civismo. Precisamos que os bacharéis que colocam os filhos em escolas particulares ajudem seus concidadãos menos afortunados a clamar por uma escola pública melhor. A opção por ignorar o que se passa à nossa volta só continuará nos levando à barafunda do desconhecimento e do atraso".
<br />
<br />
<br />Sala de aula: no Brasil, é esse, basicamente, o cenário da luta pela educação
<br />
<br />Há uma relação bastante estranha na educação brasileira: aquela entre os professores de nossas escolas e os pais de seus alunos, especialmente os das escolas públicas. Se não, vejamos: nossas escolas são um fracasso retumbante. Segundo o último Inaf, 72% de nossa população não é plenamente alfabetizada. O Saeb revela que a qualidade do ensino vem caindo desde a primeira edição do exame, em 1995. Constatamos, por meio do Saeb, que apenas em torno de 25% dos alunos de 8ª série sabem que "3/4" é igual a 0,75, e não 3,4. Oitava série! O Pisa mostra que, entre 57 países testados, o Brasil fica em 53º lugar em matemática e 52º em ciências. Segundo a Unesco, 24% de nossos alunos repetem a 1ª série, contra 2,5% no Chile e 4% na Índia. Diante desse quadro, seria de esperar que a sociedade que gasta em torno de 4% do seu PIB com educação pública estivesse clamando por melhorias urgentes e se mostrasse profundamente insatisfeita com o desempenho da escola e de seus funcionários. Estes, por sua vez, deveriam estar temerosos da desaprovação dos pais e preocupados em melhorar seu desempenho. Pode-se dizer que, no Brasil, ocorre praticamente o oposto.
<br />
<br />Em ampla pesquisa com professores, que resultou no livro O Perfil dos Professores Brasileiros, a Unesco pediu aos docentes que identificassem, em uma lista com várias opções, quais os fatores que mais influenciam o aprendizado de seus alunos. O vencedor, disparado, foi "acompanhamento e apoio familiar", com 78% dos votos. "Competência do professor" ficou com apenas 32%. Em outra grande pesquisa qualitativa, organizada pela Unesco e pelo Inep (publicada no livro Repensando a Escola: um Estudo sobre os Desafios de Aprender, Ler e Escrever), os autores declararam o seguinte: "Chama atenção a freqüência com que professores e diretores se referem à questão da família dos alunos: muito do que acontece de bom e de ruim na escola é explicado pela origem familiar". "Uma pergunta [aos professores] do tipo 'como você avalia o nível de leitura dos alunos da 4ª série?' é respondida da seguinte maneira: 'Eles são fracos, não sabem ler muito bem, não gostam de ler, porque em casa ninguém incentiva'. Raramente é colocada a função primordial da escola na tarefa de ensinar a ler qualquer aluno, de qualquer origem familiar ou social." Em vários dos seminários com professores de que participo, uma das primeiras perguntas da platéia depois da exposição costuma ser a respeito da família do aluno: como seria possível ensinar com uma família que "não apóia"?
<br />
<br />Seria de esperar que a família brasileira estivesse enfurecida com uma escola que, além de não cumprir o seu papel no ensino de seus filhos, ainda decide transferir a responsabilidade para o próprio aluno e sua família. Negativo. Os pais brasileiros estão contentes com a escola do filho. Em pesquisa do Inep com 10.000 pais do país, a nota que eles deram às instalações da escola do filho foi 8,1. Oitenta e um por cento têm uma percepção positiva dos diretores da escola, dizendo que eles "resolvem os problemas". Oitenta e três por cento acham que os professores estão preocupados em ensinar e dar boas aulas. A nota dada à qualidade do ensino é 8,6 (!).
<br />
<br />Para entender como os pais podem considerar tão boa uma escola de resultados tão ruins, e por que os professores os percebem como desinteressados, falta a variável fundamental da equação: entender quem são esses pais.
<br />
<br />O dado mais importante a notar é que 58% têm o ensino fundamental incompleto. Só 3% têm diploma universitário. Três quartos lêem jornais e livros nunca ou raramente. Apenas 7% acessam a internet. São pessoas de baixíssima formação acadêmica e pouco grau de informação. Como lhes é difícil julgar a qualidade do ensino, uma variável intangível, eles costumam usar como indicador aquilo que é visível. Comparam a escola que cursaram com aquela de seu filho e percebem: os prédios são mais limpos e bonitos, há merenda de boa qualidade, há transporte escolar, o filho recebe uniforme e livros didáticos e, fundamentalmente, há matrícula garantida. Cinqüenta e sete por cento dos pais dizem que a escola do filho é melhor que aquela que o pai cursou. O pai fica contente pelo fato de o filho ter as oportunidades escolares que ele não teve. Não possui conhecimento suficiente do processo escolar, nem acesso a fontes de informação mais aprofundadas, que lhe permitam entender que a qualidade do ensino do filho é fraca.
<br />
<br />Da mesma maneira, o seu pouco envolvimento na vida estudantil do filho não é fruto de desinteresse ou desamor. Ele é facilmente compreensível quando entendemos que uma pessoa com ensino fundamental incompleto é minimamente alfabetizada. Uma mãe, ouvida em um grupo focal no estudo da Unesco, descreveu da seguinte forma a tentativa de ajudar o filho no dever de casa: "A professora mandou uma lição para o meu filho. Tinha a zebra, o desenhozinho da zebra na palavra. Daí era pra ele achar cinco palavras com as duas primeiras letras de zebra e cinco com as duas últimas. Eu olhei revista, jornal e não consegui achar as cinco palavras com Z nem as cinco com B. Achei duas de cada! Começa a embaralhar, sabe? Não consigo". Note que a dificuldade da mãe com a escrita é tão grande que, além de não conseguir identificar a letra que procura, ela procura a letra errada: "B" não faz parte das duas primeiras ou das duas últimas letras de "zebra". Não é preciso ser psicólogo para imaginar a profunda frustração e humilhação sentidas por uma mãe que, por causa de suas próprias carências, não consegue ajudar o filho a fazer o dever de casa. Tampouco são necessários poderes mediúnicos para imaginar que quem passa por esse tipo de constrangimento relutará em repeti-lo. É terrível sentir-se incapaz de ajudar um filho a completar uma tarefa banal.
<br />
<br />Nossos professores precisam se resignar ao fato de que os pais de seus alunos podem dar uma contribuição limitada ao ensino dos filhos. Devem entender que a incapacidade de ajudar os filhos com os deveres de casa ou a estudar não é fruto de menosprezo pela sua educação, mas sim de despreparo. Nossa escola precisa se preparar para educar as crianças brasileiras, filhas de pais e mães brasileiros, inseridos na realidade brasileira. Sem dúvida, seria tudo mais fácil se os pais de seus alunos fossem finlandeses ou coreanos: a família é, sim, um elemento importante no aprendizado dos filhos. Mas o fato é que a realidade brasileira é essa. Por mais que um professor se lamente e condene os pais de seus alunos, ele não fará com que aquele pai se torne um companheiro de estudos do filho. A família brasileira está dada, não será mudada através da atuação do professor em sala de aula. Em uma situação como essa, a atuação de cada professor é ainda mais importante: a escola é a porta de saída que o aluno tem de um ciclo intergeracional de ignorância e miséria. Longe de poderem lavar as mãos e culpar os outros, é nessa situação de dificuldade geral que os funcionários de uma escola devem se preocupar em dar sempre mais de si.
<br />
<br />Essa mudança de comportamento dentro da escola se dará quando houver pressão nesse sentido, vinda de fora de seus muros. A grande dificuldade é chegar aos pais dos alunos, informar-lhes que a escola de seu filho é fraca, que aquilo que eles acham bom é, na verdade, muito ruim e que a cobrança que hoje vem do professor para os pais deve ter sentido inverso. Essa é uma missão ingrata. Primeiro, porque se trata de dar más notícias a quem acredita que tudo vai bem. Segundo, por ter de inverter a percepção filosófica de grande parte da nossa população a respeito do estado brasileiro, que deve parar de ser visto como o provedor generoso que concede benefícios e passar a ser encarado como o prestador de serviços que está aí para atender à vontade do cidadão, financiado pelo imposto que nós pagamos.
<br />
<br />Como se isso não bastasse, ainda temos de penetrar a redoma da incomunicabilidade dos semiletrados, que não lerão este artigo, nem as notícias dos jornais sobre educação, nem livro algum sobre o assunto. Precisamos de um pouco de civismo. Precisamos que os bacharéis que colocam os filhos em escolas particulares ajudem seus concidadãos menos afortunados a clamar por uma escola pública melhor. A opção por ignorar o que se passa à nossa volta só continuará nos levando à barafunda do desconhecimento e do atraso.
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify; font-weight: bold;"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;">
<br /><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-32487271368216089492008-08-19T18:19:00.006-03:002008-08-19T18:28:10.495-03:00ACEITAR AS PESSOAS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRyLOMBONsri6SeNvEejZrT3s_rPvE-nmu5jMNSJLrMOsmfgj81uTlu0_5HRtq5WZraMHOKecZ9MGfIa591lkj4cHq2rUFo25MlVp1iZ6wo3ig_CzDyQN9RqoIiGEQuPt8wBsKuboVX1k/s1600-h/namaste.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 119px; height: 158px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRyLOMBONsri6SeNvEejZrT3s_rPvE-nmu5jMNSJLrMOsmfgj81uTlu0_5HRtq5WZraMHOKecZ9MGfIa591lkj4cHq2rUFo25MlVp1iZ6wo3ig_CzDyQN9RqoIiGEQuPt8wBsKuboVX1k/s200/namaste.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5236341776128449554" border="0" /></a><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;"><span style=";font-family:";font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Ouvi dois amigos conversando e um deles se queixava da incompreensão das pessoas, das agressões verbais, dos desentendimentos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Isto o revoltava e ele dizia invejar a serenidade<span style=""> </span>e o equilíbrio do interlocutor.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">- Qual é o segredo? perguntou.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">- Não existe segredo, mas somente paixão pela vida e esforços contínuos para aprender, respondeu o outro.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">- Aprender o que?<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">- A aceitar as pessoas, mesmo que ela nos desapontem, quando não aceitam os ideais que escolhemos. Quando nos agridem e nos ferem com palavras e atitudes impensadas.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">- Mas é muito difícil aceitar pessoas assim.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">- É verdade. É difícil aceitá-las como elas são e não como gostaríamos que elas fossem. Mas qual é o nosso direito de mudá-las?<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">- E como você consegue?<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">- Estou aprendendo a amar.Estou aprendendo a escutar, mas não apenas com os ouvidos, também com os olhos, com o coração, com a alma, com todos os sentidos. Muitas vezes as pessoas não falam com palavras, mas com a postura. Fique atento para os que falam com os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Assim como você pode ler as entrelinhas de um texto, pode ouvir coisas entre as frases de uma conversa corriqueira, banal, que somente o coração pode ouvir. Não raro, há angústia e desespero disfarçados, insegurança escondida em palavras ásperas, solidão fantasiada na tagarelice.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Aos poucos estou aprendendo a amar, e amando estou aprendendo a perdoar.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Perdoando, apago as mágoas e curo as feridas, sem deixar cicatrizes nos corações magoados e tristes.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Aprendo com a vida o valor de cada vida e procuro entender os rejeitados, os incompreendidos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Nem sempre consigo, mas estou tentando.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-weight: bold; text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;"><span style=";font-family:";font-size:10;" ><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" ><span style="font-family:verdana;">Quanto a nós, vamos tentar construir a paz, sem desânimo, com muito amor, muito amor no coração.</span><br /></span></span></p><span style=";font-family:";font-size:100%;" ><br /><span style="font-size:85%;">Amilcar Del Chiaro Filho no livro "A Minha Paz Vos Dou...<br /><br /><br /></span></span><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span style=";font-family:";font-size:10;" ><o:p></o:p></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6232549170860387707.post-12679974443624741282008-08-09T22:43:00.004-03:002008-08-19T18:29:55.424-03:00Sobre o meu pai Arthur<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiOiWJ9t5Ge6H3_ZIenUZkiMWaNdIDqhI0ZIeiItWoEG3j3MihSCmdBT9LeHc7FpREbvrdnNCD4bNIVtiXbVn_YvX6oAzS9FiigFZqgCR8SxysojLgWZJD0K8E0zYn_J_zE3sqWws12k0/s1600-h/foto_pai.gif"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 143px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiOiWJ9t5Ge6H3_ZIenUZkiMWaNdIDqhI0ZIeiItWoEG3j3MihSCmdBT9LeHc7FpREbvrdnNCD4bNIVtiXbVn_YvX6oAzS9FiigFZqgCR8SxysojLgWZJD0K8E0zYn_J_zE3sqWws12k0/s200/foto_pai.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5232699306765810994" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >"Seu olho verde faiscava de brabeza ou transbordava</span> <span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >de afeto. O rumor de seu passo no corredor botava o </span><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >meu mundo em ordem. Sua risada era aberta e franca, </span><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >seu abraço era cálido, sua alegria, generosa"</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >Nesta coluna homenageio meu pai Arthur, que morreu quando eu tinha 35 anos, e de quem, 35 depois, ainda recordo todos os dias, pelo seu legado de carinho, justiça, integridade e proteção, que até agora me dá força quando preciso dela (preciso muitas vezes). As propagandas em torno do Dia dos Pais, se irritam pela comercialização (para quem deseja isso) em torno do afeto, servem de lembrete a quem anda esquecido do seu pai.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >Então tenho lembrado com mais intensidade do meu, que era severo e terno. Seu olho verde faiscava de brabeza ou transbordava de afeto. O rumor de seu passo no corredor botava o meu mundo em ordem. Sua risada era aberta e franca, seu abraço era cálido, sua alegria, generosa. Tinha momentos de melancolia, em que fitava um ponto distante longo tempo sem falar. Seu amor pela família foi talvez seu traço mais marcante. Ensinou-me o nome das árvores do jardim e os cuidados com elas, para que dessem frutas doces. Transmitiu-me a noção do sagrado das coisas e das pessoas. Gostava de tranqüilidade, meu pai Arthur. Recusou sistematicamente os convites para deixar nossa pequena cidade e assumir cargos importantes. Era atento e compreensivo, ajudou fugitivos da II Guerra, levava cobertores ou remédio aos pobres, aconselhava amigos e desconhecidos que vinham lhe pedir orientação. Lembro-me do que relatou alguém que o procurou em casa, e ele, interrogado sobre sua vasta biblioteca, apontou os livros e disse com simplicidade: "Eles são meus amigos".</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >Era também exigente, meu pai Arthur. Aborrecia-se com meu boletim invariavelmente medíocre, porque eu não gostava de estudar: queria ficar em casa, lendo em meu quarto ou debaixo de alguma árvore, e achava as regras de disciplina da escola antes cômicas do que respeitáveis. Além de negligente na escola, em casa não conseguia ser a menina prendada que minha mãe desejava.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >Não podia competir com suas sobrinhas ou filhas de amigas, num tempo em que ser prendada era importante (para mim, era bobagem): meus bordados saíam tortos, minha incapacidade de arrumar a cama era patética, meu horror à cozinha era vergonhoso, eu respondia mal à minha mãe, ou lhe mostrava a língua. Era um desastre, e me sentia assim. Quando as queixas de mãe e professores se tornaram excessivas, ele me pôs num internato. "Para o seu bem", ele disse. Não esqueço a dor daquele dia e dos outros, nem a minha gratidão quando, dois meses depois, em uma visita, anunciei que se ele não me tirasse dali eu morreria, e ele me levou para casa. Por essa, e tantas outras coisas, dediquei-lhe especialmente um de meus livros, dizendo: "A meu pai Arthur, para quem eu não era só uma criança: eu era uma pessoa". Ainda falo com ele, recorro a ele em minhas aflições, pedindo que, como fez em vida, me ajude em minhas trapalhadas. (Não sei como, mas ele ajuda.)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >Nele, antecipando o Dia dos Pais que se aproxima, homenageio todos os pais que não vão ter o carinho dos filhos pequenos ou adultos, nem um telefonema alegre, nem um almoço ruidoso, nem mesmo um recado. Homenageio os pais que ficarão sozinhos fingindo que não faz mal, que filho é assim mesmo, que a vida é assim. Não é assim. Em meu pai Arthur, homenageio os pais que não puderam estar sempre junto de seus filhos porque, longe, precisavam garantir o seu sustento; que foram relegados quando não tinham mais dinheiro ou saúde; criticados quando quiseram buscar alguma felicidade; ou que, sem entender, foram declarados dispensáveis e desimportantes.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:100%;" >Não posso esquecer aqui aqueles pais que perderam um filho ou filha, na dor que não se cura com nada. Mas penso também nos pais alegres, nos pais carinhosos, nos pais protetores, parceiros, guerreiros, nos pais que têm sorte, e que nesse dia especial receberão abraços, telefonemas, torpedos, churrascos, conversas, sorrisos ou mesmo um bilhete em letra infantil – como aqueles que tantas vezes, na minha distante infância, deixei no bolso do paletó ou no prato do café-da-manhã de meu pai Arthur.</span><br /></div><br />Lya Luft é escritoraUnknownnoreply@blogger.com0