domingo, 23 de novembro de 2008

As sete verdades do bambu

Todos nós conhecemos pessoas de grande potencial com a sua carreira profissional atrofiada ao longo da vida. Presenciamos essas mesmas pessoas murmurando e, de maneira solidária, tentamos encontrar algum motivo que explique o fracasso. Tentativa, até então, sem resposta. Qual seria então o motivo do fracasso?

Conta uma pequena história que depois de uma grande tempestade, um jovem que visitara o seu avô, o chamou para a varanda e indagou: ""Vovô, me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?""

O avô, no alto de sua sabedoria afirmou: ""Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento e se partiu"".

Aqui chegamos a um ponto fundamental! O bambu nos ensina sete coisas que, se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração e da vitória em todas as áreas de sua vida.

- A primeira verdade: O bambu nos ensina o que nos é mais importante; a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Não devemos nos curvar diante dos problemas e das dificuldades que enfrentamos no dia-a-dia, mas diante daqueles mais experientes que nos ensina a vencer os intemperes da vida. O egocentrismo tem destruído "grandes" profissionais que se julgam grandes demais para ouvir conselhos e continuar aprendendo.

- A segunda verdade: O bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes no conhecimento e na prática, respeitando seus clientes e se fundamentando na seriedade, na ética e na honestidade.

- A terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo e no trabalho em equipe). Sabe que vai precisar de seu amigo de trabalho e de seus superiores. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes, tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

Infelizmente vemos os profissionais do "EU". Eu posso, eu faço sozinho e consigo sozinho. Dificilmente trocam idéias e colhem o melhor de cada companheiro, pois não sabem trocar experiências e pior, não aprendem com a experiência dos parceiros. Quando líderes, ouvem para cumprir protocolos, nunca levando em consideração o que seus comandados têm para acrescentar. É uma pena que ainda existam profissionais com esse pensamento.

- A quarta verdade: O bambu nos ensina a não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

Pesquisas revelam que um imenso número de pessoas vivem 75% do tempo no passado, 20% do tempo no futuro e apenas 5% do tempo no presente. Preocupados com seus galhos sofrem por problemas que 80% deles nem chegam a acontecer. Se preocupam com coisas tão pequenas que as oportunidades de crescimento passam que eles não vêem.

- A quinta verdade: O bambu é cheio de "nós" (e não de eu's). Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

Controle-se emocionalmente, raciocínio e otimismo nos ajudam a vencer as adversidades que com certeza vão sempre existir em nossa vida, isso é inevitável.

- A sexta verdade: O bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para receber informações úteis e que nos faz crescer.

Já perceberam a quantidade de porcaria que recebemos em nossos lares pela televisão? Cenas de sexo na frente de nossos filhos, assassinato, novelas ensinando a roubar, ludibriar, maquinar o mal, enfim; coisas que só nos deixam para baixo e nos preenche de informação que tiram o foco do nosso sucesso profissional.

Por fim, a sétima verdade (lição) do bambu é que ele nos dá é exatamente a idéia de como deve ser nossa vida: Ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas que estão no Alto. Essa é a sua meta.

QUAL É A SUA?

Muito sucesso e tudo de bom.

Fábio Acauhi 21/11/2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Perdas necessárias

As perdas são partes da vida. As perdas são necessárias porque para crescer temos de perder, não só pela morte, mas também por abandono, pela desistência. Em qualquer idade, perder é difícil e doloroso, mas só através de nossas perdas nos tornamos seres humanos plenamente desenvolvidos.

As pessoas que somos e a vida que vivemos são determinadas, de uma forma ou outra, pelas nossas experiências de perda. Esta compreensão ajuda a ampliar o campo de nossas escolhas e possibilidades. Todos nós, em princípio, lutamos contra as perdas, mas as perdas são universais, inexoráveis e muito abrangentes em nossas vidas.

E nossas perdas incluem não apenas separações e abandonos, mas também a perda consciente ou inconsciente, de sonhos românticos, ilusões de segurança, expectativas irreais e outras.

As perdas que enfrentamos ao longo da vida, e das quais não podemos fugir são:
Que o amor de nossos pais não é só nosso.
Que nossos pais vão nos deixar, e que nós vamos deixá-los.
Que por mais sábio, belo e encantador que alguém seja ninguém tem assegurado casar e " ser feliz para sempre".
Que temos de aceitar, em nós mesmos e nos outros, um misto de amor e ódio, de bem e de mal.
Que tudo nesta vida é implacavelmente efêmero.
Que estamos neste mundo essencialmente por nossa conta.
Que somos completamente incapazes de oferecer a nós mesmos ou aos que amamos, qualquer forma de proteção contra a dor e contra as perdas necessárias.
Que nossas opções são limitadas pela nossa anatomia e pelo nosso potencial.
Que nossas ações são influenciadas pelo sentimento de culpa incutido em nós pela educação que recebemos.

Examinar estas perdas permitem aceitar e modelar melhor os fatos da nossa vida.
Começar a perceber com nossas perdas moldaram e moldam nossas vidas pode ser o começo de uma vida mais promissora e Feliz.

Judith Viorst
http://amigosdofreud.blogspot.com/

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