terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pressa


Vivemos tão acelerados que foi preciso criar um movimento para ter consciência do ritmo que impomos a nossa vida. Carl Honoré , criador do movimento Slow (devagar, em inglês), conta que tomou consciência do ritmo que estava vivendo quando se viu comprando um livro infantil chamado Contos de 1 minuto. “Minha pressa estava fora de controle e eu estava desperdiçando momentos preciosos com meus filhos”, diz ele.

A pressa nem sempre é um problema. Em algumas profissões a pressa é indispensável. Honoré concorda que bombeiros, policiais ou médicos, precisam de velocidade para atender emergências e salvar vidas. “Outra área em que a pressa é essencial é no esporte. A velocidade está em muitas competições e é responsável por grande parte da emoção. Ninguém assistiria a uma competição de vagareza, nem ficaria torcendo pelo último colocado, aquele que conseguiu chegar mais devagar.”

De acordo com Honoré, é preciso questionar a pressa e buscar ver a beleza da lentidão. “A vagareza se tornou uma palavra feia porque nós criamos uma ‘teologia’ da velocidade", comenta. "A velocidade é inquestionavelmente boa, mas, quando a valorizamos demais, acabamos depreciando sua contraparte, a vagareza, e criando um tabu. Só que isso não é verdade. As melhores coisas na vida são feitas devagar."

Se você não trabalha com emergências, nem é um atleta de velocidade, mas a pressa faz parte da sua vida e você vive preocupado com prazos e horários, talvez você esteja vivendo a síndrome da pressa.

Responda as perguntas: seu passo é acelerado, sua fala atropelada e sua escrita é quase sempre abreviada? Você vive de olho no relógio? Está sempre reclamando que não tem tempo para nada? Quase tem um chilique se tem que esperar 10 minutos pelo almoço? Tem vontade de atropelar alguém que anda em um passo mais lento que o seu?

Essas são as características típicas da síndrome da pressa. Mesmo não sendo reconhecida oficialmente pela psiquiatria, ela é estudada desde 1980. Ela não é uma doença, mas uma série de comportamentos que altera significativamente a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos.

Os problemas começam quando a pressa não é necessária, mas exigida. “Mesmo quando queremos desacelerar, uma voz dentro de nós fica repetindo para irmos rápido. Acabamos nos sentindo mal se fazemos poucas coisas, ou se demoramos para fazê-las”, ressalta Honoré.

A síndrome da pressa apresenta sinais semelhantes ao do estresse em estágio avançado, e é confundida com ele. Porém, os problemas têm origens diferentes. Enquanto o estresse avançado é uma reação física e psicológica a um evento novo, ameaçador ou angustiante, a síndrome da pressa é desencadeada por um padrão de comportamento em que o próprio indivíduo traz o estresse para si, ou seja, na maioria das vezes, ele próprio transforma sua vida nesse corre-corre sem fim, seja para produzir mais e ter mais retorno financeiro, seja para ter mais reconhecimento no trabalho.

“No contexto de trabalho em que há valorização da produção em detrimento da saúde biopsicossocial, essa pressa só deve ser vista como benéfica se respeitar os ritmos biológicos dos indivíduos e sua saúde, com pausas para exercícios na empresa e paradas tranquilas para descanso e alimentação”, explica Katie Almondes.

O primeiro passo para lidar com essa situação é admitir e entender o problema. O segundo é querer mudar. “Se a pessoa perceber que a pressa está prejudicando seu desempenho e sua qualidade de vida, então é hora de mudar sua postura”, diz Ana Maria Rossi.

A principal dica é tentar buscar um equilíbrio entre os momentos em que é realmente necessário acelerar, com os momentos em que é possível ter um ritmo mais lento. A mudança da rotina é a única forma de inibir a síndrome da pressa, já que essa ainda não tem tratamento específico. Para tanto vale técnicas de relaxamento, exercícios de respiração, atividades físicas e de lazer, ioga e psicoterapia ou outros meios que ajudem a pessoa a relaxar e desacelerar.

Vale também entrar no movimento Slow. Ele tem a intenção de divulgar as possibilidades de se levar uma vida mais plena e desacelerada (movimientoslow.com), e quer “dar ferramentas aos indivíduos para que suas existências não sejam uma mera sucessão de cenários encadeados, desprovidos de emoções.

Hoje mais que nunca, o homem moderno vive perdido numa corrida particular de obstáculos, em que controlar o cronômetro até a o último segundo determina a sua existência. O distanciamento faz da natureza e do seu ritmo, ligado às estações do ano e aos fatores que não podemos controlar, uma miragem nas sociedades ocidentais dos dias de hoje. As cidades tornam-se anônimas e levitamos, absorvidos por nosso peculiar universo de interesses. A pressa é o motor de todas as nossas ações e a cinética do Grand Prix envolve a nossa vida acelerando-a, economizando cada segundo, rendendo culto a uma velocidade que não nos faz ser melhores.

Em última análise, o movimento Slow é uma fonte de prazer, útil para ficar longe de uma vida padronizada e dirigida pelo ponteiro dos minutos do nosso relógio de pulso, subjugada por uma velocidade que sopra longe a nossa capacidade de desfrutar de um momento há muito aguardado, quando este finalmente chega."
O site movimientoslow.com coloca a disposição uma série de dicas que ajudam a acalmar a afobação do cotidiano:

. Escreva estas palavras em um lugar visível: fazer várias tarefas ao mesmo tempo é não fazer nenhuma bem;
. Não se force a responder com rapidez, use o tempo que achar necessário;
. Não olhe toda hora para o relógio, e não se preocupe, você saberá à hora;
. Boceje com frequência. Bocejar é bom para a saúde;
. Escute uma peça de música de Mozart no seu tempo original;
. Ao se levantar dedique um tempo a tomar o café da manhã tranquilo e projetar o dia que tem pela frente;
. Pratique um hobbie sossegado... Pescar, pintar, plantar; mas trate de fazer uma só coisa cada vez;
. Coma devagar. Desfrute da solidão ou de uma conversa se está com mais gente;
. Faça uma pausa no seu dia, faça a sesta, você merece;
. Escreva qualquer coisa. Aprofunde-se no dia que teve;
. Saia de casa e pratique a nobre arte do dolce fare niente. Leia um jornal, observe as fachadas;
. Jante um cardápio com alto conteúdo em frutas e verduras;
. Leia um livro na cama, deixe abandonar-se nos seus pensamentos e flua.

“Na vida há algo mais importante que incrementar a sua velocidade.” Gandhi

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Traição deve ser encarada como um problema de quem trai






"E confiar no outro significa dar ao parceiro um crédito de confiança e ter em mente que cada um é responsável por sua própria felicidade. Ou seja, a traição deve ser encarada como um problema de quem trai e não de quem é traído"

Há quem ache que namorar é fazer - e cobrar - sacrifícios. Quando um namoro nasce viciado pela valorização da troca de sofrimentos tem tudo para terminar em um casamento penoso onde os cônjuges em vez de aliados e parceiros são adversários e até inimigos.

Para evitar isso, é necessário que os parceiros comecem a refletir desde cedo sobre seus desejos em uma relação e optem entre escolher a alegria e o prazer da convivência ou se preferem viver o clima repressivo das proibições recíprocas e do patrulhamento afetivo.

"Desde que comecei a namorar nunca mais fui ao Maracanã", ou "Ele me proibiu de conversar com meus amigos" são comentários ouvidos com frequência que expressam uma relação na qual se está dando espaço para amarguras imediatas e futuros rancores. Esse posicionamento negativo na relação é quase sempre causado pela insegurança. Esta se origina do sentimento de falta de valor próprio e isso fortalece o ciúme.

Pessoas que não acreditam em sua própria capacidade de atrair os outros, tendem a desconfiar do amor que recebem. É uma situação típica onde a baixa autoestima acaba por provocar dificuldades no relacionamento. Para superar a insegurança, é importante aprender a confiar em si mesmo e no outro.

Confiar em si mesmo significa acreditar na própria capacidade de seduzir o parceiro de forma a que ele não se interesse por outras pessoas. Mas principalmente confiar na própria capacidade de superar eventuais traições e de ser capaz de lidar com essas situações inevitavelmente dolorosas. E confiar no outro significa dar ao parceiro um crédito de confiança e ter em mente que cada um é responsável por sua própria felicidade. Ou seja, a traição deve ser encarada como um problema de quem trai e não de quem é traído. A confiança ajuda no fortalecimento do vínculo afetivo e contribui de modo muito mais eficaz para o sucesso da relação do que o clima de repressão.

Quando, numa relação amorosa, um dos parceiros sente-se sufocado pelo outro, isso significa que o amor não está predominando. Em lugar dele, estão em cena o ciúme, o egoísmo, a vaidade e possessividade. Enquanto o amor impera, a relação é caracterizada por altruísmo, generosidade, humildade e respeito pelo parceiro. A confusão entre possessividade e amor é frequente. Existe até um adesivo para se colocar no vidro traseiro do carro que diz: "Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho". Quem acredita nessas palavras não aprendeu que amor é doação, respeito, admiração e liberdade.

Amor tem a ver com ser e estar. Não com ter e possuir. Caso seu parceiro manifeste a necessidade de lhe controlar, isso é sinal de que chegou o momento de você "cair fora". Pois já não há confiança nem amor suficiente. Amor é um sentimento adulto e maduro de quem está consciente de que não pode ser dono da pessoa amada. Uma relação que evolui, melhora com o passar do tempo e dá frutos preciosos se fundamenta na igualdade entre os parceiros e não em cobranças e, muito menos, na superioridade de um sobre o outro. É uma relação que se enriquece com trocas (de carinho, de ideias, de apoio) e vive do respeito recíproco.

O ciúme é imaturo

Frequentemente os namoros começam sobrecarregados por uma atitude de ciúme da parte de um dos dois, por vezes até dos dois parceiros, principalmente quando são jovens. Em geral, esta atitude está relacionada com uma baixa autoestima que conduz à falta de confiança em si mesmo. Tal situação gera uma insegurança que faz crescer o medo de perder o outro. Racionalmente não faz sentido ter medo de perder alguém que pouco tempo antes não significava nada e cuja existência às vezes nem sequer se conhecia.

Para pessoas inseguras, de baixa autoestima, conseguir um namorado é vivido como uma vitória e como uma evidência de valor pessoal. A existência do outro significa que a pessoa tem capacidade de atrair um parceiro. Ela se sente em condições de mostrar-se bem-sucedida e consegue esconder de si mesma sua insegurança.

Esta situação emocionalmente confortável e muito desejada corre o risco de se desfazer caso o parceiro desista da relação. Mas na medida em que a pessoa não acredita em seu próprio valor, tem dificuldade em crer no interesse do namorado pelo relacionamento e em consequência está sempre aguardando o momento - para ela previsível - em que o companheiro vai se decepcionar e partir para outra. Então a insegurança faz o ciúme brotar e crescer. Ciúme significa apenas isso: baixa autoestima e insegurança gerando uma tola e permanente desconfiança. Controlar o outro é inútil. O problema só pode ser resolvido melhorando a autoestima. Quando digo que ciúme é apenas isto devo deixar claro, estou passando ao largo das situações de ciúme patológico

por Luiz Alberto Py

In: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/ciumento.htm

domingo, 19 de setembro de 2010

Sem GPS


Todas as vezes que ouço falar em livro de autoajuda, me dá vontade de puxar, entre os documentos de minha carteira, um papelzinho dobrado em quatro. Nele estão impressos os versos de Cantares, escritos por Antonio Machado*.

Machado foi um escritor
espanhol da chamada Geração 98 (a cifra se refere ao ano de 1898), um dos maiores e mais populares poetas do país. Morreu de desgosto no fim da Guerra Civil espanhola, exilado na França, no povoado de Collioure, a poucos quilômetros da fronteira com sua terra natal. O poema diz mais ou menos o seguinte:


"Caminhante, são tuas pegadas
o caminho e nada mais;
Caminhante não há caminho,
se faz o caminho ao andar.
Ao andar se faz o caminho,
e ao voltar a vista atrás
se vê a senda que nunca
se há de voltar a pisar."

Em poucas linhas, Machado nos diz que na vida não existe disponível um aparelho de GPS que possa nos indicar, a partir do conforto de nossa existência cotidiana ou das sombras de nossa indecisão, qual é o melhor caminho a seguir diante das encruzilhadas que o destino nos coloca.

Que a vida não acontece em linha reta e que ninguém sabe o caminho certo. E, desde o dia em que li esses versos, passei a desconfiar das prateleiras repletas de conselhos mágicos, presos entre as páginas de algum livro, prometendo a garantia de encontrar uma luz que ajude a circular sem preocupações pela selva da existência.

Meu amigo Arnaldo P. me disse uma vez: "Os sinais estão em todos os lugares, é só prestar atenção neles". Tem razão, é disso que se trata.

DE TOMBO EM TOMBO

"Tudo está conectado como parte de um grande todo, e cada coisa acontece não por si só, mas por causa das outras partes. Quem tem uma boa ideia das coisas e dos lugares será capaz de entender o sentido espiritual da existência." Quem escreveu isso foi Roger Bacon, o Doctor Mirabilis**, frade e filósofo inglês, em 1266. Ele achava que para entender o mundo era necessário prestar atenção a todos os detalhes.

Buscar o conhecimento em um lugar só, nos conselhos e na visão de uma pessoa, me parece cômodo demais para o cérebro indeciso. Sem esforço não existe a recompensa. Porque aprender a viver é como aprender a andar de bicicleta. E, que eu saiba, ainda não existe nenhum livro escrito sobre isso. A única maneira de aprender é pedalando até se equilibrar. Não importa, assim como na vida, quantos tombos se leve.

*Antonio Cipriano José Maria y Francisco de Santa Ana Machado y Ruiz (1875-1939). Outra frase de Machado é: "Onde houver vinho toma vinho e se não houver, rapaz, o que custa beber água gelada?".

**Doctor Mirabilis, em latim, pode ser traduzido como "Doutor Maravilhoso". A obra citada é Opus Magnus.

J. R. Duran

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dor de cabeça



Você sente dor de cabeça com frequência? Sabe o motivo?
Muitas pessoas são incomodadas diariamente por essa grande vilã e não sabem identificar o tipo de dor, a intensidade e o período de duração da mesma. Muitos correm e tomam qualquer remédio e isso pode piorar a situação, pois há mais de cem tipos de cefaléia e dependendo do remédio que você tomar e se tomado com frequência, pode tornar o problema crônico.
A dor de cabeça afeta mais as mulheres e quando o assunto é enxaqueca, ela atinge 4 mulheres para 1 homem e se for cefaleia tensional, atinge 90% das mulheres para 70% dos homens. Vamos citar algumas características da enxaqueca e da cefaleia tensional para fazer uma pequena comparação.

Sintomas da enxaqueca:
  • A dor dura de 4 a 72 horas;
  • Quando ocupa mais de 15 dias por mês durante 3 meses, é considerada crônica;
  • Intensidade de moderada a forte;
  • Dor latejante com sensação de pressão em um dos lados da cabeça;
  • Algumas pessoas enxergam luzes ou sente dormência em metade do corpo ou do rosto antes da dor chegar;
  • Pode levar à intolerância a luminosidade, barulho, cheiros e provocar enjoo e vômito;
  • A enxaqueca pode atrapalhar muito o convívio social e profissional, levantar-se rapidamente ou apanhar um simples objeto caído no chão pode tornar-se uma tarefa árdua e muito difícil.
Sintomas da cefaleia tensional:
  • Pode durar alguns minutos ou até 7 dias;
  • Quando ocupa mais de 15 dias por mês, durante 180 dias ou mais, é considerada crônica;
  • Intensidade de leve a moderada;
  • A dor afeta os dois lados, a frente e o topo da cabeça, além da nuca, provocando sensação de peso ou aperto;
  • Pode provocar intolerância a luminosidade e ao barulho e pode causar náusea.
Se você sente dores de cabeça com frequência, o ideal é procurar um médico para que ele o ajude no diagnóstico e assim, iniciar o tratamento mais adequado. A dor de cabeça é vista como uma coisa comum do nosso dia a dia, é tratada como um problema corriqueiro, mas repito, é um problema que merece atenção. Fazendo a comparação entre os dois exemplos citados acima, tivemos a oportunidade de ver o quanto é difícil distinguir qual delas nos afeta, então, fique atento, observe e procure seu médico.

by Mari Martins
Imagem by Google
Fonte de pesquisa: JAMB

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Como Derrubar Mitos e Simplificar Sua Vida

Simplicidade-225x300

A maioria de nós vive cercado de excessos. Muitos gastos, muita tralha, muitos compromissos e responsabilidades. Eu te convido a simplificar a sua vida!

Eu já falei sobre o assunto antes, mas volto a bater nessa tecla.

Se tem uma coisa em que a crise financeira nos ajuda é a sermos mais centrados e ter os pés no chão no momento de definirmos os caminhos de nossas vidas. Chegar ao auge é divertido, mas dá muito trabalho. E não é só questão de dinheiro, também dispende muita energia e esforço.

A constante perseguição por sucesso e mais, mais e mais, acaba sacrificando o que realmente é importante para você.

Durante muito tempo somos ensinados que mais é melhor. Você sonha com a calma em meio ao caos? Você sonha em apertar um botão e ser transportado para uma época de tranquilidade? Saiba que você pode criar um oásis de paz para você mesmo e sua família. Mas para isso, você precisa reavaliar o conceito de simplicidade e derrubar três mitos sobre o assunto.

Mito 1: Simplificar significa ter e fazer menos

Claro que não! Simplificar não é necessariamente menos. Pode ser mais. Mais tempo, mais diversão, mais alegria, mais realização, enfim, mais daquilo que realmente nos enriquece.
Veja bem, você não pode sair removendo tudo que é coisa da sua vida. Se for assim, você vai sentir um enorme vazio. A idéia é eliminar o que não é importante e adicionar o que é.
Para ajudar a identificar o que é importante e o que não é, pense nas coisas como ativo e passivo.

Ativos
Algo que tem valor ou pode ser importante de alguma maneira. Exemplos óbvios seriam: ações, imóveis, terrenos, ouro, etc. Mas pense num ativo como algo mais abrangente.
Um ativo é qualquer coisa que:
- valoriza;
- provê algo de valor como dinheiro, alegria, segurança, felicidade, etc;
- te fortalece;
- te impulsiona em direção aos seus objetivos;
- gera stress positivo e excitação saudável;
- relaxa e acalma;
- aumenta a saúde e a vitalidade.

Passivos
São obrigações, débitos e coisas que custam mais dinheiro do que elas produzem. Novamente vamos pensar de forma mais agrangente.
Um passivo é alguma coisa que:
- desvaloriza;
- elimina ou reduz algo de valor como dinheiro, segurança, felicidade, etc;
- te enfraquece;
- te distancia dos seus objetivos;
- gera stress negativo e depressão;
- cria ansiedade ou agitação;
- diminui a saúde e a vitalidade.

Em resumo: o ativo agrega e o passivo desagrega.
E como isso te ajuda a simplificar? Faça um inventário na sua vida: de amigos e outros relacionamentos, de projetos, de compromissos, de gastos, das coisas que você possui e de seus objetivos. Não precisa fazer tudo de uma vez! Separe por áreas e faça aos poucos. Crie uma grande lista.
Agora, com base nos tópicos que relacionamos acima, classifique cada item como Ativo (A) ou Passivo (P).
O próximo passo é eliminar o máximo possível de passivos. Claro, alguma coisa vai sobrar. Mas o importante é identificar o que traz valor para a sua vida. Como simplificar não significa ter ou fazer menos, encha sua vida de ativos.

Mito 2: Simplificar significa ter uma vida simples

Errado! Se o “simples” é o que você deseja e o “simples” vai de encontro ao que é importante para você, então você deveria ser “simples”. Concorda?
Simplificar pode significar remover atividades simples e mundanas, enquanto adiciona-se outras complexas e desafiadoras.
É natural você se sentir entediado ou até se aborrecer com tarefas muito fáceis e que não apresentam nenhum desafio. Normalmente, quanto mais complicada é uma tarefa, mais difícil é se concentrar nela. Entretanto, se uma pessoa faz o que gosta e está motivada, focar a mente em uma tarefa complexa torna-se parte do objetivo final e automaticamente tudo fica mais fácil e divertido.
Simplificar pode significar complexidade. Porque não?! Se funciona para você, ok, vá em frente!

Mito 3: Simplificar requer eliminar suas propriedades e se tornar um monge

Convenhamos, isso é um absurdo! Simplificar, fatalmente nos leva a eliminar muito “entulho”, mas nem por isso você precisa ser radical e alterar sua vida para obter os benefícios.
Quando falamos em dieta, logo aparecem palavras em nossas mentes como: escassez, fome e eliminação. Quando se fala em simplificar, certamente pensamos em palavras semelhantes: cortar, remover, perder, etc.
Em vez de focar no que é preciso eliminar, concentre-se naquilo que precisa ser adicionado. O que é importante para você? O que você quer fazer mais e com maior frequência? Que atividades irão te aproximar do seu ideal de vida? Aqui estão alguns exemplos:
- passar mais tempo “conectado” com minha esposa e minhas filhas;
- ser o melhor pai que eu possa ser;
- ajudar, encorajar e inspirar outras pessoas;
- ser “absurdamente” saudável;
- ser financeiramente seguro;
- assistir mais filmes, viajar, curtir meus brinquedos tecnológicos, etc.

Observe que não são objetivos específicos, mas que representam grandes e importantes metas. Eles atuam como filtros, selecionando o que é importante em minha vida.

Simplificar a vida pode ser muito fácil. Tudo o que você precisa fazer é se distanciar do que é desnecessário, que não te traz prazer e felicidade, ou não está de acordo com suas prioridades. Caso contrário, adicione à sua vida e aproveite!

Publicado em 06/10/2009 por Rui Nelson em http://www.ruinelson.net/

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Esperar?

"A vida não é sobre esperar a tempestade passar. É sobre aprender a dançar na chuva.”

Agora, pense comigo e responda francamente:  

E S P E R A R ?

Somos ensinados a esperar e acreditar que seremos recompensados por nossa espera. E muitas vezes a chuva continua a cair e ficamos escondidos sob uma árvore, ou dentro de casa, dizendo que "se não estivesse chovendo...".

Mas por que você está esperando? Por que não começa HOJE aquilo que deseja? Comece com alegria, mesmo que o barco pareça estar afundando. Por que só assim você conseguirá reverter o quadro. Nem sempre pensamento positivo ajuda, mas pensamento negativo SEMPRE atrapalha.

Se você fica de cara fechada e mau humor, devido a sua "realidade", é bom acontumar-se. Porque cara feia atrai ótimas razões para continuar a ter cara feia.

Você não é assim. No fundo, nunca foi. Vamos lá, é hora de aproveitar a tempestade.

Vamos dançar na chuva hoje?

Aldo Novak
Coach

domingo, 9 de agosto de 2009

Terapia do Elogio

Technorati Marcas:

Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde se nota que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não se valoriza mais as qualidades, só se ouve críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos que fazem elogios.

Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo, do rosto e sempre se apresentar bem.


Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo nos lares, o excesso de orgulho, impedem que as pessoas digam o que sentem, levando assim essa carência para dentro dos consultórios médicos. Acabam com seu casamento porque procuram em outras pessoas o que não conseguem em casa.

Vamos valorizar nossas famílias, amigos, alunos, mestres, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, a sinceridade, a lealdade, a confiança, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim, nós todos vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, em que é impossível viver sozinho, e os elogios são a motivação da nossa vida.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje, elogiando-as de alguma forma? Declarando-lhes amor, agradecendo a companhia, elogiando seu trabalho, sua maneira de ser!Não vamos confundir um elogio saudável com elogios a vaidade.
Precisamos de incentivos para o bem e para o Amor...

DIGA AGORA A TODOS SEUS FAMILIARES E AMIGOS: FOI MUITO BOM CONHECER VOCÊ!

Arthur Nogueira (Psicólogo)

http://obemviver.blogspot.com/2009/07/terapia-do-elogio-arthur-nogueira.html

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